Capítulo 03

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O silêncio dela era tanto que comecei a me preocupar, até pensando na hipótese de ela ser uma "espiã"  para saber sobre os meus passos, mas ela não tem jeito.


E desde quando espião tem jeito.  Meu consciente alerta


-Você não tem saída, terá que responder minhas perguntas. -me encosto no apoio do sofá colocando o tornozelo do pé direito sobre o joelho esquerdo. - OK... -dou uma pausa para que ela fale o nome.


-Isabela.- a voz dela soa baixo como se não tivesse certeza do próprio nome.

-Certo, Isabela se este é mesmo seu nome. Me diga o que fazia naquele beco?.- continuo encarando ela que agora abaixa a cabeça e toma fôlego para falar.


-Fugindo, e sim é Isabela.- ela fala com mais convicção. Eu evito problema, mas dessa vez ele veio ate mim, e não irei fugir, ela me intriga.


-Fugindo do quê? Ou de quem?.


-Isto eu não sou obrigada a dizer. - Isabela responde petulante me encarnando.


-É obrigada não é, mas ou você fala ou...


-Ou o quê? Vai me tortura, já que sou sua prisioneira.


-O quê? Não, não, você não é minha prisioneira, eu ia dizer ou você fala ou eu descubro. - do jeito que ela me disse algo dentro de mim se quebrou. Então é assim que ela esta pensando sobre mim.


-Senão sou prisioneira o quê sou?. -ela me questiona e eu fico pensando pois não tenho resposta. Isabela volta a falar depois de perceber que não terá uma resposta- Você pode não acreditar, mas eu não sei o motivo, só sei que depois do acidente que sofremos venho tendo vários pessoas atrás de mim.


- Que tipo de acidente? Quem estava? -abordo por este caminho,talvez posso descobri mais sobre ele, mas antes quero saber tudo que ela sabe a respeito. Eu sei que não é pra me envolver, mas foda-se já me envolvi quando trouxe ela para minha casa.


- Foi de carro, estava meus pais e eu voltando de um concerto, na estrada uns carros começou a nos seguir e meu pai começou a desviar tentando nos tirar da mira deles, então eu ouvi um estouro e o carro capotou,depois eu acordei no hospital,de começo eu não lembrava muitas  coisas, quando uma enfermeira entrou no quarto junto do medico ele me passou tudo que tinha acontecido e falando que meus pais faleceu no local e que eu dei sorte. Que sorte? Eu perdi tudo, eu não consegui...- ela limpa rapidamente uma lágrima que escorre e começa a torcer as mãos uma na outra,eu tenho vontade de falar para ela parar de falar, mas ela parece que precisa colocar pra fora. - Eu nem pude enterrar meus pais, pois depois de uns dias no hospital, pra ser exata dois dias, entrou um cara no meu quarto se passando por médico do plantão, mas entrou uma enfermeira para me auxiliar no banho e ela estranhou porque nunca tinha visto ele ali e quando ela foi sair para confirmar com outra funcionário ou  chamar os seguranças ele rendeu ela. Eu lembro dela gritando para eu correr, e eu tentei ajuda- lá, mas ela dizia que era pra mim sair dali, eu não sei o que aconteceu com ela. Mas com certeza deve ter morrido. Por minha causa, foi minha culpa.


Isabela estava chorando tanto e repetindo que ela tentou ajudar a enfermeira que a culpa era dela, e quando eu dei por mim já tinha envolvido ela nos meus braço e dizendo que nada daquilo era culpa dela.

Alguém destruiu a vida desta garota, e eu vou ajuda-la a se reerguer.


Depois de um tempo percebo que o choro dela agora é somente suspiro entrecortado, ela se desvecilha do meu abraço e passa a mão pelo rosto limpando o resquício do caminho das lágrimas. Com um sorriso fraco ela tenta dizer alguma coisa, ela volta a torcer as mãos e morde o lábio inferior.


- Me desculpe por isto.- ela morde o lábio inferior ajeitando uma mecha do cabelo atrás da orelha.


- Não precisa se desculpar, não se desculpe por isto, você pode e deve chorar, mas não se culpar  não se culpe. Isabela isto foi uma péssima fatalidade, e tudo indica que alguém teve a intenção disto,alguém bem próximo, não é sua culpa.


- Alguém próximo? Não, não pode ser. -ela levanta do sofá e começa a andar pela sala como se estivesse tentando ver se fazia sentindo esta teoria, mas como eu sempre digo um alvo é sempre observado, pode ser só uma teoria.


- Ei, se aclame certo, é somente uma hipótese.- tento acalma-la, pois de nada adianta se ela ficar pilhada e ser for impulsiva vai meter os pés pela mãos.

Colocando o rosto dela entre minhas mãos e mirando no fundo de seus olhos eu prometo.-Não importa quem seja, eu vou achar quem fez isto com sua família. Isto é uma promessa.


Quando ela ia responder algo meu celular tocou, como sabia pelo toque quem era me retirei de perto, provável ser algum outro serviço.


-Sim.- recebo todas instruções necessária do alvo e o valor a ser pago, outra coisa que não aceito é quererem  colocar preço no meu trabalho. Terei que viajar daqui a dois dias, quando voltar começarei a investigar sobre Isabela, agora eu só preciso deixa- la ciente de que não estarei aqui nos próximos dias, e que em hipótese alguma deve sair daqui, se tem alguém querendo da fim na vida dela aqui será o último lugar que eles pensaram em vim.


- Eu vou achar estes desgraçados.



Oiii xuxu's voltei com mais um pouquinho...

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Beijinhos no coração 😘

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⏰ Ultimo aggiornamento: Jan 04, 2018 ⏰

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