Ela foi vendida pro dono do morro como se fosse um objeto,pelo seu próprio pai.
Seu mundo caiu mas ela não desistiu, soube dominar muito bem a situação com seu jeito meigo e abusada de ser..
ele que nunca se apaixonou agora está amando.
Leticia e...
Eu: tenho que ir trabalhar falei ainda embaixo da coberta juntinho dele.
Vithor: tirei o dia pra ficar em casa, fica aqui, garanto que a dona Lena não se importaria com uma falta. -falou me abraçando.
Eu: proposta tentadora mas
Vithor: mas você vai ficar -beijou minha testa.
Eu: não senhor
Vithor: tô com sono, se você não quer ficar aqui no quentinho da cama e dormir até mais tarde então vai
Eu: chantagem barata -falei me levantando
Fiquei olhando o preguiçoso lá deitado, ah que vontade ficar, agora são exatas seis e cinquenta.
peguei meu celular e liguei pra dona Lena, alegando que estava indisposta e não iria hoje, minha sorte é dela ser uma senhora muito compreensiva. Me joguei do lado do meu maloqueiro e me cobri novamente
Vithor: sabia que você não ia aguentar -disse com a voz rouca de sono.
Eu: só hoje
Me encostei em seu peito inalando seu cheiro maravilhoso.
Acordamos as onze horas, dessa vez Vithor levantou primeiro, ouço patinhas baterem na porta arranhando, peço pra Vithor abrir, ele abre e aquela bola de pelo vem correndo, como ele é bem pequeno não consegue subir na cama, peguei ele do chão e ninei no meu colo.
Eu: está com fome bolacha? -ele late e eu sorrio com tamanha fofura
Eu: fala pro papai por comida pra você bolacha
Vithor fez uma careta engraçada
Vithor: papai? É demais mor
Eu: papai sim -sorri pra ele
Ele que estava bagunçando sua gaveta procurando uma cueca pra tomar banho, vem até nós e se deita na cama, solto bolacha em cima do mesmo, virou uma farra só.
Criei coragem e me levantei também, coloquei um roupão por insistência do Vithor "essa camisola ta muito curta, eu to vendo sua bunda" olha o tamanho desse decote" "esses vapor são muito curioso, pra um da uma olhada na janela é rapidinho"
Ciumento é pouco pra ele, desci, coloquei ração e agua pro bolacha, preparei um café bem forte e fui tomar meu banho, tomei no do corredor já que a donzela morreu no outro banheiro.
Coloquei um shorts moletom curtinho, e uma camiseta do Vithor. Desci ele já estava lá em baixo
Eu: bora tomar café?
Vithor: vamos
Ele se senta na cadeira, eu sirvo o café e coloco o pão, margarina etc na mesa, fui me sentar em uma cadeira mas ele me puxa pra sentar em seu colo.
Eu: o que a gente vai fazer hoje?
Vithor: fica o dia inteiro agarradinho fazendo amor
Dei um tapa em seu braço
Eu: você não se cansa? Seu safado
Vithor: de você? nunca, quanto mais melhor -falou rindo.
Revirei os olhos, terminamos de tomar café, obriguei ele a lavar, secar e guardar a louça, lavou, mas lavou reclamando e olha que nem era muita louça.
Nos deitamos no sofá, Vithor ficou assistindo jogo, e eu mexendo no celular.
Eu: amor? Vamos tirar uma foto
Vithor: quantas você quiser -me deu um selinho
Abri a câmera e tiramos varias
Vithor: me passa essa, pra eu postar
Eu: ok
Passei pra ele pelo Whatsapp
Em minutos meu celular vibra, entro no facebook
Vithor Henrique
Agora o maloqueiro tem sua dona encrenca, sua dama 💑❤
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu: quem disse que eu sou uma dona encrenca?
Vithor: e num é não? Vou lá com a Marina
Eu: vai pra você ver, eu mato ela e depois mato você
Vithor: boba -beijou minha bochecha
Vejo menor e Lua entrarem na sala
Vithor: olha o casal 2017 ai
Eu: menor, se você magoar a minha amiga, sinta-se um cara morto
Menor: eu gosto dessa loirinha aqui mano
Ouço alguém chamar o Vithor no radinho, era o Nicolas
Nicolas: patrão tão invadindo o morro.
Vithor rapidamente se levanta, coloca uma arma em sua cintura e diz pra mim
Vithor: vocês duas se escondam no cofre
Eu: que cofre? -perguntei nervosa.
Vithor: na biblioteca
Eu peguei o bolacha e corri com a Lua pra biblioteca fomos para prateleira de gibis, Vithor tira alguns gibis dando acesso a uma especie cofre ele digita a senha.
Oh anta, isso é um cofre der, vejo a prateleira se virar e dar passagem pra gente, entramos ela se fecha sozinha.
Me sento em um canto junto com o bolacha, meu peito se aperta mais uma vez, o medo me corrói
Luana: vamos rezar?
Eu: sim, vamos.
Rezamos bastante, as horas insistem em passar e nenhuma noticia, nenhum sinal de fumaça. Lua olha em seu celular é já oito horas da noite.
