Vendida

Capitulo 26

Boa leitura

                                  Leticia

Sexta feira a noite

Vithor: tu não vai porra, depois que tudo der certo eu mando te buscarem

Letícia: e se não der? Já pensou na possibilidade deles abrirem essas caixas antes de entrarem no morro pra verificar.

Vithor: fica sussa, vai dar tudo certo

Eu: se cuida pelo amor de Deus, a gente precisa de você inteiro

Vithor: eu amo muito vocês
-ele se agaxa e beija minha barriga

Vithor: papai já volta, cuida da sua mãe
-beijou a minha barriga

Ele se levanta da um beijo em minha boca e se vai. Me sentei no sofá ao lado de Mônica que assiste sua novela, minha cabeça ta a mil, eu queria ir mas não posso arriscar a vida do meu filho.

Mônica: relaxa, eles já estão acostumados com essas coisas

Eu: infelizmente

ficamos assistindo a novela que passava na televisão quando de repente eles cortam e entra o noticiário, a jornalista está na frente do morro do alemão.

Jornalista: está acontecendo um grande tiroteio lá em cima, tivemos informações que se totaliza quarenta pessoas mortas por em quanto.

Jornalista: acabou de chegar aqui pra mim que o traficante fugitivo Vithor Henrique está lá dentro

Vejo a policia federal cercando o morro em quanto a jornalista fala em frente a câmera.

Jornalista: até quando vai essa criminalidade, pessoas inocentes morrendo, precisamos agir, cadeia já!

Mônica: pessoas inocentes, eles sabem de nada
-falou desligando a televisão.

Eu: meu coração está tão apertado

Mônica: vou fazer uma pipoca pra gente

comemos pipoca em quanto ela tenta me distrair mas é impossível, passei a noite acordada, agora são 7:40 da manhã e nenhuma noticia.

Me levanto do sofá, vou ao banheiro, tomo um banho. Prendo meu cabelo em um coque mal feito e fico sentada na laje olhando para todos os cantos daqui.

Mônica: tem um homem chamado Nicolas aqui, dizendo que veio te buscar

Me levanto e desço correndo, chego na sala, e dou um abraço mega apertado no Nick

Nicolas: deu tudo certo Let

Eu: graças a Deus, cade o Vithor

Nicolas: ele não pode sair do morro mas tá tudo bem

fui até os fundo peguei o bolacha e dei pro Nicolas segurar, peguei minhas malas e me despedi da Mônica

Eu: muito obrigada por ter nos recebido na sua casa

Mônica: nada, pode voltar quando quiser, eu amei te conhecer!

Eu: amei te conhecer também
-demos um abraço.

Entrei dentro do carro e fomos, chegamos na frente do alemão e parece já estar tudo mais calmo, subimos de a pé, as pessoas estavam sorridentes, elas comentavam a volta do VH. Chegamos em casa, fui recebida por todo mundo.

Eu: ai que saudade
-dei uma abraço na Lua

Luana: eu te amo
-falou chorando

Eu: também te amo amiga

Menor: e eu? Não ganho um abraço?

Eu: claro que ganha
-dei um abraço de urso nele

Menor: agora sim

Eu: cade seu amigo?
-me referi a Vithor

Minha paranoias já começaram, por que ele não está aqui pra me receber também?

Menor: agora que ele recuperou isso aqui, ele precisa botar pra funcionar, dar as ordens pros novos vapor, mas logo ele tá aqui.

fiquei meio triste mas tudo bem, passei a tarde com meus amigos, anoiteceu eles foram embora, subi para o quarto, que nojo só de pensar que a Marina e o BH deitaram ai, tenho que falar sobre isso com o Vithor.

Não vou ficar aqui sozinha, sai de casa e fui até o bar da dona Lena, tô com muita saudade dela

Dona Lena: que saudade minha menina

Eu: a senhora está bem?

Dona Lena: bem melhor agora, que vocês voltaram e o meu barzinho está aberto novamente

Dona Lena: tenho alguém lá em casa, que você precisa visitar

a casa dela é em cima do bar, subimos para lá e seguimos ate seu quarto, ela abre a porta, vejo meu pai deitado em sua cama todo machucado, dormindo em um sono pesado.

Dona Lena: seu pai é uma boa pessoa, ele só precisa se tratar

Eu: eu amo ele, mas o que ele fez comigo não tem perdão

Dona Lena: pensa bem minha filha, agora você tem condições de pagar uma clínica reabilitação pra ele

Eu: preciso ir pra casa
-falei saindo do quarto

Me despedi dela e subi morro acima, parece estar tendo uma festa na minha casa, entro e esta espalhado de pessoas bêbadas, dançando.