Capitulo 18

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Boa Leitura

Alguns minutos se passaram, vejo a porta se abrir me levanto rapidamente na esperança de ser Vithor. Saímos daquele cubículo dando de cara com Marina

Eu: você? Como sabe a senha do cofre?

Marina: eu era fiel ficante do Vithor, quantas vezes a gente estava ficando e eu tive que correr pra cá

Eu: foda-se o que você está fazendo aqui?

Marina: ai você apareceu e roubou meu homem
-ignorou minha pergunta.

Eu: cade o Vithor?

Marina: nesse momento ele deve estar baleado em algum beco daqui
-ela ri

Eu: preciso ir atrás dele
-falei correndo até porta

Luana: você não vai pra lugar nenhum, vai ficar sentadinha aqui, esperando por noticias

Falou parando na frente da porta

Eu: sai da frente dessa porta Luana, eu não quero brigar com você

Luana: sera que você não vê? É isso que essa piranha quer

Marina: piranha não flor, eu tenho classe
-se sentou no sofá acendendo um cigarro.

Eu: lua pelo amor de Deus

mesmo que seja mentira, meu peito está cada vez mais apertado. Em um golpe rápido empurro Lua para o lado, abro a porta e saio correndo. Ouço tiros para todos os lados, corro sem rumo, apenas na esperança de encontra-lo, vejo Vithor com uma arma em mãos logo atirando no peito de um cara.

Arregalo os olhos, sinto meu corpo suar frio, e um arder em minha perna, olho para baixo ela estava sangrando. Solto um grito fazendo Vithor olhar em minha direção.

Ele corre em minha direção

Vithor: o que você ta fazendo aqui porra? Não falei pra ficar quieta lá

não consigo dizer nada, está doendo muito. Ele passa um radio pro menor, me pega no colo e sai correndo para cima, ele bate na casa de uma mulher.

Lucia: o que aconteceu menino?

Vithor: ela levou um tiro
-falou nervoso

Lucia: entrem pelo amor de Deus

Entramos, ele me coloca no sofá em quanto ela volta do quarto com uma caixa de primeiros socorros. Felizmente foi de raspão, ela limpa o ferimento e depois em faixa, me da um comprimido relaxante muscular

Lucia: mais cuidado da próxima vez mocinha

Eu: obrigada
-falei um pouco fraca.

Vithor: muito obrigado, qualquer coisa é só bater lá na boca, estamos as suas ordens

Lucia: pode deixar
-ela sorriu amigável.

Vithor me pegou no colo e saímos da casa dela, graças a Deus os tiros pararam, ele começou a subir o morro, aparentemente está muito bravo, não trocou nenhuma palavra comigo até chegarmos em casa.

Entramos em casa,e estavam todos lá até a piranha, me colocou no sofá.

Nicolas: aqui ó chefe a causadora de tudo isso

Falou arrastando a Marina pelos cabelos até ele

Vithor: eu já falei pra tu sumir da minha vista
apontou o dedo na cara dela.

Marina: eu te amo Vithor

Vithor: cala tua boca, agora tu vai sentir a mesma dor que a minha mulher sentiu
pegou a arma e apontou pra perna dela.

Eu: Vithor, não, por favor
-o olhei com piedade

É muita maldade isso, não consigo desejar para os outros o que eles desejam pra mim. Ele respira fundo e diz

Vithor: alguém tira essa filha da puta daqui

Bh: deixa que eu tiro patrão, eu cuido dessa daqui
-sorriu.

Bh arrastou Marina pra fora

Luana: amiga, não me da mais um susto desse
falou me abraçando

Eu: pode deixar sua chata
-retribui o abraço.

Nicolas, menor e Lua foram embora restando só eu e Vithor. O mesmo se senta do meu lado, seus olhos estão vermelhos, espera.. ele tava chorando?

Eu: desculpa...

Vithor: tu é louca mano? Podia ter acontecido algo pior

Eu: mas não aconteceu

Vithor: não faz mais isso, eu não aguentaria te perder
-falou nos deitando um do lado do outro no sofá

Eu: do mesmo jeito que eu sai daqui que nem doida com medo de te perder

Vithor: teimosa

colou nossos lábios iniciando um beijo posso de dizer com amor. Ele me levou pra cima no colo, me ajeitei na cama em quanto o mesmo está tomando banho.

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