⨯ JongIn
Desde que ouvi falar de Do KyungSoo, eu tive um mal pressentimento. Ele não era só alguém que meu irmão havia acabado de conhecer, ele era uma ameaça. Uma ameaça à minha relação com LuHan. Então, passei a querer conhecer a pessoa de quem meu irmão enchia o peito para falar, e, quando finalmente o conheci, a impressão que eu tive inicialmente foi totalmente contrária. Caramba, se eu soubesse que ficaria de quatro por ele, eu não teria implicado tanto. E, nesse exato momento, se pegarem um termômetro para medir a temperatura do meu sangue, é capaz dele explodir.
Primeiramente, beijei seus lábios de forma suave, e a cada selar os beijos iam se intensificando. Eu já tinha minhas mãos por dentro da sua blusa, e ele tinha suas mãos frenéticas em meus cabelos. Sem separar nossas bocas, desci minhas mãos por seu corpo, colocando uma de cada lado de suas pernas, cravando os meus dedos em suas coxas, o levantando e colocando-o sentado na pia. Me posicionei entre suas pernas, e ele logo as fechou em minha cintura. Segurei suas nádegas com força, fazendo com que ele se esfregasse contra o meu membro, que já estava rígido e dolorido por debaixo da calça. Quando KyungSoo sentiu meu pênis pulsar, automaticamente ele acelerou os movimentos.
— Jongin... e-eu nunca fiz... — KyungSoo falou de repente enquanto eu acariciava suas costas. Imediatamente tirei minhas mãos de onde estavam. Com certeza eu não iria forçar nada, e ver sua expressão adorável de vergonha me fez sorrir um pouco.
Não vou mentir. Sempre quis ser o primeiro de alguém. O primeiro que iria lhe proporcionar um tipo de prazer que só o sexo é capaz de dar. Contudo, não só o prazer, é claro. Na minha opinião, o sexo não precisa ser algo banal, com brutalidade, cheio de masoquismos. Claro que existem pessoas que gostam desse tipo de coisa, mas, para mim, esse ato precisa ser feito também com carinho, atenção e, sobretudo, amor. Entregar o seu corpo para alguém não é fácil, e a minha última intenção nesse momento é causar desconforto para KyungSoo. Afinal, eu gostando ou não, sinto algo por ele que ainda sou incapaz de descrever.
— Tudo bem... respeito sua decisão de não querer isso agora e... — fui calado com mais um beijo quente e eufórico, que me deixou totalmente sem ar.
— Eu quero. — ele falou após cessar o beijo. Eu pude ver em seus olhos o tamanho desejo. O mesmo desejo que o meu. KyungSoo queria que eu fosse o seu primeiro. — Eu estou pronto.
Mais uma vez eu não pude deixar de sorrir um pouco, o que fez ele sorrir também.
Com toda a paciência do mundo, comecei a tirar a sua jaqueta e depois a joguei em um canto qualquer do banheiro. Olhei mais uma vez para os seus olhos, e eles brilhavam. Brilhavam tanto que eu fiquei hipnotizado por alguns breves segundos. Como é possível alguém ter olhos tão bonitos?
Levei minhas mãos até a barra da sua camisa, a levantando minimamente. Antes de prosseguir o meu ato, lhe encarei, como se pedisse permissão para aquilo. KyungSoo levou seus lábios aos meus, depositando um selar singelo neles, então, eu entendi que ele estava totalmente entregue para mim.
Continuei tirando a sua camisa, e assim que me desfiz dela, pude ter a completa visão do seu peitoral branquinho, totalmente intocado e exposto. Com os meus dedos, tracei um lento caminho por sua pele macia, me controlando para não senti-la com a minha língua. Eu precisava ser cauteloso.
Tudo no seu devido momento.
Para deixá-lo mais a vontade com o meu corpo, o desci da pia e peguei em suas mãos, as colocando perto da minha camisa, pedindo para que ele a tirasse como eu tirei a dele. KyungSoo não hesitou nem por um segundo, logo já havia se livrado daquela peça de roupa, e eu pude notar que ele sorria com aquilo. Decidimos que aquele seria o nosso joguinho do momento. Cada um ia se desfazer de uma peça de roupa do outro. Eu tirava uma dele, logo depois ele tirava uma minha. Sem pressa, sem correria.

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blemish
FanfictionAté hoje eu ainda posso ver as cicatrizes causadas pelos nossos erros do passado. Teria sido diferente se um de nós dois tivesse tomado outras decisões? Não sei... e aposto que você também não. Porém, de uma coisa eu tenho certeza: meu amor por vo...