Com pesos em seu ombro
Seu andar é cada vez mais lento
Quando chega a sua meta
Já não se resta
Mais, a esperança que
Ao longo do caminho
Foi se desgastando
E a coragem
Que foi se esvaindo
As pernas já bambas
Tentam com muita dificuldade
Movimentar-se bravamente
Seus ossos vistos
debaixo da fina camada de pele
A pele que foi maltratada pela fome
A pele que foi maltratada pela guerra
A pele que foi maltratada pela escravidão
A pele que por fim foi maltratada pelo frio
Já no final do começo
Cansou-se e se entregou
Ao seu fim, um triste,
Um triste bom fim
No qual se foi descansar
Nas altas nuvens de algodão
Feitas pelas mãos da escravidão.
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Meu porto seguro
PuisiTalvez, possa se encontrar palavras sobre o mar, vento, sol, rua, asfalto, etc. mas tudo que encontrar é simplesmente meu... plágio é crime ;)