Capítulo 11

455 19 0
                                    


Pov: Simon

Acordei no dia seguinte bem cedo.
Vesti uma t-shirt azul e branca e uns calções vermelhos e fui até à cozinha.
Depois de preparar um grande pequeno almoço sentei -me na mesa e esperei pela loira que apareceu minutos depois:

- bom dia

-bom dia guitarrista

Ela sentou-se ao meu lado e encostou a cabeça no meu ombro:

-tenho sono

Eu ri.
Agarrei uma tosta e comecei a comer:

-pra semana já acabam as minhas férias

-não te preocupes que vou voltar para a mansão o quanto antes

-nem pensar, esta agora é a tua casa

-estas a dizer que eu vou viver aqui?

-claro

-mas...eu não te posso fazer isso

-eu fico feliz por estares aqui

Ela sorriu desajeitada:

-hoje ainda dá chuva?

-sim- ela respondeu

-eu estava a pensar ir ao roller mas com esta chuva é meio impossível

-ya

-entao...ficamos por aqui? Vemos uns filmes ou assim

-parece-me uma boa ideia

....

Pov: Âmbar

O dia passou rapidamente.
Vimos imensos filmes.
Falamos.
Jantamos juntos e eu acabei por adormecer no sofa.
Porém quando acordei estava no quarto.
Olhei pela janela e vi o sol raiar.
Um dia perfeito.
Fui ter com o simon e fomos para o roller.
Começamos a patinar os dois até a Luna chegar:

-preciso da vossa ajuda

Seguimo-la até à zona dos camarins.
Quando chegamos à porta senti um empurrão e cai dentro do local juntamente com o simon.
A porta foi fechada e ao tentar abri-la percebi que estava trancada:

-lindo, estamos fechados

Ele apenas assentiu e sentou-se observando o espelho:

-aposto que a Luna nos trancou aqui por causa daquela coisa que ela inventou

Sentei-me ao pé dele em silêncio.
Podia ligar a alguém mas provavelmente todos os nossos amigos estavam metidos nisto.
Sem nada que fazer comecei a cantar:

- no seas tan cruel, no busques más pretextos

-no seas tan cruel, siempre seremos profugos- ele continuou

-los dos- acabamos em coro

Olhei-o.
Ele retribuiu o olhar.
Num impulso abracei-o com força.
Gostava da sensação dos seus braços em torno do meu corpo.
Sentia-me protegida.
Segura.
Inspirei o seu aroma e beijei-lhe a bochecha com doçura.
Ele corou.
Achei aquilo muito fofo:

-quanto tempo achas que vamos ficar aqui?

-se bem conheço a Luna ela vai deixar-nos aqui até madrugar

...

Pov: Simon

Ficamos ali algumas horas só mesmo a conversar.
Assunto puxou assunto e acabamos por perder a noção do tempo.
De repente senti vontade de chocar os nossos olhares.
Os nossos olhares uniram-se numa mistura de castanho e verde estranha e maravilhosa.
Coloquei a mão no seu rosto e aproximei -a de mim.
Sentia o seu hálito fresco e os seus olhos fecharem-se.
Fechei também os meus meus e esperei pelo beijo.
O beijo que terminaria de vez com as nossas inseguranças.
Porém antes que os nossos lábios se tocassem a porta abriu com um estrondo.

~¿Como me vês?~| Simbar (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora