a avenida

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Sigo pela avenida,

os cafés recolhem

as mesas.

Esplanadas frias,

já sem ninguém,

já sem sentido.

Chuis fazem cumprir a lei

com varinhas de condão.

Na janela,

um rosto

imagem distorcida

Uma carabina

um tiro

no frio da noite uma imagem gélida

Sigo em frente

pela estrada de asfalto

rumo à indiferença.

Escritos de um outro diaOnde histórias criam vida. Descubra agora