alucinação

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Passa-se num quarto

luz ténue

velhos livros empoeirados

o cigarro queima-me a ponta dos dedos

nos meus ouvidos, um leve melodia

um telefone toca

saio

andei por aí

a prostituta olhou-me

tremo de frio

uma cabana

recordo o passado, ainda presente

passei por tua casa para te ver

tinhas saído

ocultas-te dos convidados

mas eu sou teu amigo

os meus olhos

perturbam-te

infinitamente!

as melhores ideias vêm-me quando...

enfim

vou partir

pousei o livro

estou vivo

procuro a paz

esse momento de liberdade

está a ficar tarde

a noite começa

lentamente e cheia de sossego.

Escritos de um outro diaOnde histórias criam vida. Descubra agora