O Desconhecido

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Parti à procura, percorri todos os bares da cidade

drogas, alucinações, sexo

debati-me com o povo

fui aprisionado

pelo poderio das massas.

Guardas olham-me à passagem

vociferam

um dialecto desconhecido.

Nesta tumba estou . . . livre.

Aqui, eu sou eu

discípulo da verdade e dos prazeres.

Depois

fui para a ilha

indígenas

novamente - sexo, bebidas, drogas.

E assim passaram dois anos.

Percorro agora esta avenida

em procura do que ainda não encontrei.

Eu, por min

quem sabe, tomarei

outro rumo para . . . o outro lado . . . para a terra.

Era cá uma tripé

mas eu amava-a mesmo assim.

Estava preso

era um fora-da-lei

sem crimes, nem pecados

apanhei um taxi

e segui na noite

rumo ao desconhecido.

Escritos de um outro diaOnde histórias criam vida. Descubra agora