4° Capítulo: Adeus

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Andamos por ums 15 minutos até termos em vista uma casa até que jeitosa mas a frente da casa tinha algo muito estranho.
Quando chegamos Fernando ficou encarando aquela poça de sangue com pavor na mesmo momento ele disse:- meus pais não saem de casa com frequência- falou cheio de terror em sua voz- podem entrar mas tomem cuidado
A porta da casa estava uma poça de pegadas que ia se arrastando para dentro da casa que até agora silenciosa então minha mãe quebro o momento silêncio, que pra min já estava difícil de aturar.

-  Adam proteja a Mary aí fora os dois aí venham comigo - ela sabia oque estava fazendo oque me tranquilizou um pouco.

Fernando tirou uma chave brilhante do bolso e colocou na fechadura e a chave não girou então assustado ele encostou devagar na porta e para nossa surpresa ela estava apenas encostada
Depois disso minha mãe picou devagar o Fernando até agora paralisado e tomou a frente e comigo a seguindo devagar pela sala de estar da casa, já com a mão na espada pronta para tirá-la a qualquer momento.
A sala  de estar era bem simples e continha uma televisão em uma estante empoeirada e ao lado direito da sala estavam duas poltronas uma ao lado da outra com uma cor esverdeada que parecia mofo então entramos um pouco mais e passando pela sala avia um pequeno corredor avia duas passagens a mais próxima que não tinha porta e provavelmente a cozinha e a mais a frente o que seria o quarto dos pais de Fernando então minha mãe passou pela porta da cozinha sorrateiramente comigo em seus calcanhares e observou a cozinha que era uma cozinha normal o fogão no canto esquerdo, e uma mesa de uma família pequena a direita e um armário e uma geladeira velha do lado do fogão.
Ela mal terminou de olhar a cozinha e foi adiante sem ao menos dar um sinal a min ainda reparando nas coisas.
-psiu.
Fez ela silenciosamente então a segui mas tarde de mais um zumbi saia da porta do quarto e atacava minha mãe porém ela foi rápida e disparou dois tiros no peito do zumbi e ele cambaleou até a parede do fim do corredor que tinha outra porta que seria o quarto de Fernando.
Então se recuperando levantou e antes de se preparar para atacar novamente, eu como um raio tirei minha katana cortei sua garganta na horizontal fazendo um rio de sangue preto e viscoso escorrer de sua garganta então guardo a espada e vejo minha mãe olhar pra min, em seu olhar tinha algo parecido com orgulho.
Por um momento fiquei feliz mais depois a felicidade teve de sair e dar lugar a outro sentimento, medo.
Outro zumbi  saía do quarto e de novo minha mãe apontou pra ele mas dessa vez para cabeça e explodiu-a deixando incrivelmente só um pequeno pedaço do que poderia se chamar de nuca, saindo muito mais sangue do que do anterior.
Olho para minha mãe assustado e ela diz:- Fernando- e ele chega mais perto completamente pálido- parece que seus pais conseguiram ficar um tempo vivos pois tem muito sangue no lençol mais não sei de onde poderia ter vindo a doença...

- Eu sabia que eles talvez ficassem assim pois eu os dei o remédio do farmacêutico hoje ainda...-e ele calou-se por um tempo-... mas não pensava que iria atacar.

- tudo bem- disse minha mãe olhando para o quarto em condições desastrosas, parecia que um furacão tinha passado ali.

Depois nos preparamos para dormir, e comemos uma comida feita por Mary e minha mãe que estava muito bom, era arroz e feijão somente mas estávamos muito tempo sem comer e aquilo nos fez muito bem, menos à minha mãe pois estava meio pálida.
Depois de Adam e eu terminarmos de lavar as louças(Fernando não ajudou pois a morte de seus pais o tinha chocado como teria com qualquer um )e minha mãe limpou a garganta e disse: -gente tenho que contar algo para vocês- ela tinha toda a atenção e hesitou por um momento mas logo retomou - durante o momento com os falecidos pais de Fernando no primeiro momento ouve um acidente.
Nesse momento percebi um arranhão da grossura de uma agulha grande em seu braço que estava saindo pouco líquido preto misturado com sangue aquilo quis dizer tudo.

- o zumbi me mordeu de raspão no braço e ... acho que não vou durar muito então... Adeus filho e boa sorte espero que consiga sobreviver o máximo que puder puderem e por favor nuca desista mesmo se tudo parecer perdido continue em frente- eu já estava chorando quando ela disse - Mary cuide dele  para min e sempre fique ao seu lado- Mary não conseguiu se conter caiu em lágrimas e disse:.

- OK senhora Martin - Martin era o nome da minha mãe mas a não gostava muito porém quando Mary disse ela só sorriu e falou:

- Adam você consegue se der o seu melhor- ele já estava chorando antes de min mas não perdeu o controle das lágrimas como Mary.

- E Fernando não se culpe pela morte de seus pais ou pela minha ok ?

- C... erto senhora Martin.

- E Jack... quero pedir uma coisa a você-disse ela em tom choroso mais ainda permanecendo intocada pelas suas lágrimas- antes quero dizer que eu te amo e segundo quero que me mate enquanto sou humana.

Pensando bem aí já com a cara esquelética quase se transformando então ainda debulhado em lágrimas acenei um sim com a cabeça.
-Queria que ficasse com a arma de seu pai- disse agora com uma lágrima escorrendo pelo rosto - Adeus filho.
Peguei a arma e olhando para ela por um momento lembrei de meu pai...

- vamos para fora- disse ela nem se virando para nós só saindo pela porta.

Lá de fora estava frio mas não quis mais pensar no clima e olhei para ela e disse:

- Mãe muito obrigado por nos ajudar até aqui e... eu também te amo muito.

Depois disso as lágrimas, como pequenas partes de uma cachoeira serena e triste começaram a escorrer por seu rosto liso e pequeno os olhos de minha mãe eram azuis diferentes dos meus que eram verdes mais eram profundos como o mar e escuros como o céu da noite uma mecha de seu longo cabelo preto caiu sobre seu rosto e ela o tirou e colocou atrás da orelha e então eu Apontei pro seu peito e apertei o gatilho.

Depois de ter enterrado minha mãe no quintal de Fernando fui para a casa dele e os sacos de dormir já estavam preparará dos todos foram dormir sem dizer uma palavra a não ser Mary.

- Jack tá tudo bem?- perguntou ela .

- oque você acha?- disse com fúria - eu acabei de matar e enterrar minha mãe e amanhã ou depois não ser posso ser uma daquelas coisas escrotas perambulando por aí como pode achar que estou bem- eu e ela estávamos na sala e Adam na cozinha fazendo um lanche e Fernando já tinha ido dormir em seu quarto, mais ninguém escutou, mas pensei comigo mesmo qual era a culpa de Mary naquilo tudo ? Nenhuma então vi oque tinha feito e vi que ela estava assustada assustada e disse:- Oh Mary me desculpe eu acabei soltando isso em você me perdoa mesmo - falei quase chorando porém como estávamos sentados nos sacos de dormir um do lado do outro ela me puxou e me colocou em seu peito- por um momento fiquei envergonhado pois ela tinha um busto grande mais aí vi que ela estava tentando me consolar e me toquei.

- tudo bem Jack- disse ela com uma voz compreensiva - não vou dizer que entendo porque é mentira mais meus pais também estão ou não lá de fora andando ou presos em suas casas entoa não sei o que dizer mais estou aqui com você ok ?.


Percebi então que seu longo cabelo castanho agora caia em meu rosto e tinha um ótimo cheiro de shampoo e corei então ela chegou próximo ao meu rosto encostou os nosso narizes, por um momento fiquei olhando seus olhos azuis, parecidos com o da minha mãe então ela me beijou.
Adam deixou algo cair na cozinha então paramos derrepente e eu disse: -eu gosto de você desde o sexto ano- disse quase pulando pelo meu primeiro beijo ter sido com quem eu realmente  gostava- e eu tinha prometido que quando chegasse no primeiro ano do ensino médio me declararia a você.

- Eu também- ela disse eu fiquei muito muito surpreso e então ela completou- até o Adam sabe eu contava a ele que gostava de você e ele me contou que você dizia a ele que gostava de min então estava só esperando- ela falou aquilo num largo sorriso.

- quer namorar comigo? - perguntei inusitadamente

- claro- ela falou e me beijou em seguida um longo beijo, até Adam chegar e falar .

- até que enfim né.

Então depois fomos dormir Mary dormiu em meu peito e  eu amei aquilo mais ainda estava triste pela minha mãe e vi que Mary me ajudou a desviar um pouco daquele pensamento.
Por mais ums 30 minutos pensei no que minha vida tinha se tornado desde a aparição dos monstros.
E vi que até minha natureza era assim.

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