Casa de Belmont - parte 1

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   Ficamos chocados ao ver o que nos chamava, era adulto, majestoso e incorpóreo, um fantasma. Mais estranho era ainda de fato que, o ser fantasmagórico era idêntico a mim. Porém, na minha forma adulta, ele aparenta ter 30 anos, ou mas, tinha algumas cicatrizes bem visíveis no seu rosto. Suas vestes eram uma tônica branca, nas suas costas estavam uma espécie de pedaço de armadura de couro com o mesmo símbolo: Duas Gárgulas segurando um crucifixo. Ele possuía diversas tipos de lâminas, nos seu cinturão prendia uma espada curta e um chicote de couro.
   — Q-Quem é você? — Perguntei com uma voz trêmula. Percebi que os outros ficaram atrás de mim. — V-Você é algum tipo de fantasma?
   — Se isso passar nas suas cabeças e não tiver nenhuma lógica para eu tiver um corpo transparente? Então digamos que sim. — Ele continuou com uma voz calma com olhos destemidos. — O meu nome e Trevor, Trevor Belmont. Uns dos filhos antigos da família Belmonts. Casa de Belmont. Pelo visto, de uma forma outra, estou conectado com o chicote mata-vampiros.
   — Você disse Família Belmont? — Mary comentou perplexa. — Pelo que sei, os Belmonts eram apenas uma história não comprovada, so foi apenas contadas em histórias urbanas! Isso não pode ser possível! Ou pode?
   — Se você estar vendo um fantasma aqui, então, tudo é possível. — Ele respondeu calmamente. — Mas, eu entendo a sua dúvida. Não temos provas fixas que nos existimos. Além disso, realmente queremos que nossa existência fosse contada como lenda.
    Belmont? Eles realmente existiam? Sempre quando lia sobre eles me perguntava isso. Pra falar a verdade, desde aos 7 anos de idade ouvia as histórias deles, e isso tinha me chamado muitaa minha atenção. Sei que poderia ser tolice, mas da minha infância até os dias de hoje sempre tentava comprovar sua existencia. Ao longo dos anos minha teoria sempre parecia errada, mas agora, eu acho que sempre estava certo. Mas ainda não tira a razão de tudo o que está acontecendo.
   — Sobre os cadáveres no chão. O que você quis dizer com não são humanos qualquer? — O garoto de cabelos loiros perguntou.
   — Eles? — Ele disse olhando para eles no chão com desdem. — Eles não são exatamente humanos, são Transmorfos.Criaturas das trevas que se transformam em qualquer tipo de coisa. Eles foram enviados por Alucard para conseguir o máximo números de almas de inocentes com objetivo de invocar algo muito além da nossa imaginação.
     Silêncio.
   — Como assim? Que tipo de coisa e essa? Quem é Alucard? O que você quis dizer com "criaturas das trevas"? Por que você tem a mesma aparência que eu? Por que a Anna tinha esse chicote na suas mãos naquele dia e mentiu? Por que o chicote me fez ficar muito habilidoso? O que estar de fato acontecendo aqui?! — Perguntei.
     Ouve outro silêncio no porão. O tal de Trevor parecia estar pensando o que dizer. Afinal, eu precisa de informações. Muitas coisas a serem esclarecidas. O ar de silêncio foi cortado no sorriso determinado de Trevor.
   — Sei que você quer saber de muitas coisas, Johnatan. Seu nome, certo? Mas infelizmente, sinto nossa conexão ficar cada vez mais fraca e não vou poder ficar muito tempo nesse mundo para te contar. Mas, eu conheço alguém que pode esclarecer tudo.
   — Quem? — Perguntei.
   - Ele é o dono dessa casa. Vamos, já comuniquei com ele e já ta nos esperando lá em cima.
   Dono da casa? Pensei Mas ela não é abandonada? Mas deixei de lado essa dúvida. Apenas concordamos ainda não acreditando o que tava acontecendo. Trevor ofereceu para nos guiar. Mas antes disso, peguei o meu casaco e o amarrei no meu ferimento, quase não teve muito sucesso, pelo menos serviu um pouco para prender o sangue.
     Eu sentia muito fraco. Anna e Mary me ajudaram a andar. Muita sorte minha, não? Tinha levado uma facada na barriga e ainda estou vivo. Como se alguém ou algo estivesse dando-me forças.
    Subimos a escada, com muita dificuldade. Dobramos em diversas esquinas, algumas eu me lembrava mas o resto não, aquilo era um labirinto so, não sei como o pessoal tinha me achado diante disso, e muito menos ainda por quê alguém moraria no meio da floresta, numa casa aparentemente abandonada e com um porão com inúmeros corredores. Era uma pergunta que viera a minha cabeça.
     Depois de andarmos bastante, chegamos a cozinha. Tinha um homem lá plantado de braços cruzados, devia ser o dono da casa que Trevor tinha dito. A sua expressão era serena, suas vestes era uma camiseta preta coberta pela um moletom de coro marrom com um brasão Belmont no peito. No seu cinto prendia uma espada media e um chicote de correntes com uma bola de aço na ponta. Ele tinha uma calça preta e usava botas de couros de canos médios. Cabelos pretos e olhos meios puxados. Ele devia ter por volta de 40 anos, mas era robusto e forte.
   — Entrando na casa dos outros sem permissão e falta de educação, sabia? — Disse levantando a sobrancelha, com um leve sorriso. Ele deu uma olhada no meu chicote e depois nos meus ferimentos e por fim continuou .— O meu nome e Július Belmont. Sou uns dos últimos sobreviventes. Um inesperado fantasma ancestral me contou tudo. Mas o que me fascinou foi do fato que você consegui usar o poder do chicote. Acho que você é o escolhido.
   — Como assim, escolhido? — Perguntei ainda mais confuso.
   — Venha, eu vou te explicar. Mas primeiro, vamos cuidar dos seus ferimentos. — O Julius Observou o meu ferimento.
     O nome dele me fez lembrar do Julios e do Alex. Já faz um bom tempo que não ouvir notícias deles. Será que eles estão bem? Não sei. Temia de algo de ruim tinha acontecido com eles. Sentir um arrepio nas espinhas.
     Fui até um cômodo da casa junto com Julius para tratar dos meus ferimentos enquanto os outros ficaram na nossa espera. Deito numa cama é vejo ele trazer uma muleta de kits de primeiros socorros. Ele abre a muleta é coloca um par de luvas de borrachas medicinais. Pega alguns soros, antiinflamatórios, curativos, Algodão, linha e agulha.
   — Bem, isso vai doer. — Ele disse estalando os dedos. Ele pega uma mordaça do kit. — Toma essa mordaça. Coloque ela na boca.
     Fiz o que ele mandou. Ele retirou a minha jaqueta ensanguentada do ferimento, pegou uma tesourinha e cortou um pedaço da minha camiseta para não atrapalhar. Também pegou um algodão e deixou úmido com inflamatório. Passou nos ferimentos com cuidado, o inflamatório começou a arder, gronir um pouco. Em seguida, ele pegou a linha e passou na agulha.
     Ele pega a parte perfurada, passa um pouco de álcool, e passa a agulha na pele. Era agonizante, uma dor pontiaguda a cada ponto que ele fizera. Meus gritos foram abafados pela mordaça na minha boca.
***
     Se passaram alguns minutos. E já estava bem melhor. Ele tinha colocado ao redor dos meus pontos umas ataduras. Também disse que acada 1 semana devia trocar de curativos. O tal do Joe tinha ido embora, e Anna tinha ligado pros nossos pais e Mary pró seu avô sobre o que tinha acontecido. Em poucos de alguns minutos os nossos pais já estavam reunidos. Todos estavam sentados em círculos, mas pelo jeito que se olham parecia que ja sabiam o que estava acontecendo.
   — Vejo que todos já estão aqui... — O Julius começou. — Já tá na hora de falar a verdade...
   Assentir com a cabeça. Os outros também acenaram, com uma gota de suor nas suas testa.
   — Bem... — Ele continuo. — Johnatan. Você percebeu que coisas estranhas aconteceram deste que os seus olhos se encontraram com chicote. E você quer saber o motivo, certo?
   Aceno levemente com a cabeça. Julius suspiro e continuou.
    - Esse chicote, como pode ver, não e um simples chicote. Ele e o chicote Vampire Killer...
   — Sim...Eu ouvir falar sobre ele. — Interrompi. — Vocês—
   — Ele não e so apenas um chicote Belmonts comum. — Julius Belmot continuou. Com suas mãos cruzadas na altura dos seus lábios, com os olhos fechados. — Ele e diferente. Pra ser direto, ele não pode ser tocado por qualquer membro da família. So aquele que é a reencarnação, o guerreiro da profecia contados pelos antigos oradores, com o sangue Belmont fluindo em suas veias que és digno de usá-lo. Nenhum outro consegue despertar o poder verdadeiro do Chicote a não ser ele. Talvez você não é o que pensa o que é... Johnatan...
    A ultima frase me fez ficar com me fez ficar chocado, espantado, com os olhos arregalados. Não e a primeira vez que ouso essa frase, desdo dia do sonho mistério eu ouso essa frase. Eu considerava essa frase só com um fruto da minha imaginação, algo da minha cabeça, algo passageiro. Mas pela primeira vez senti um aperto no meu coração. A frase ecoava na minha cabeça, como um Gongo.
   — Espere — Interroguei. Olhei pro chicote, depois olhei pro meus pais e em seguida para o Julius. — O que você quis dizer com isso?
   — Filho — Minha mãe que estavado meu lado pegou nos meus ombros e me olhou. Nos seus olhos estava um brilho. Não um brilho qualquer, ela so me olhava daquele jeito so quando algo fosse serio. — Lembra que nós dissemos pra você foi encontrado, todo sujo e ferido na floresta?
   — Sim... — Respondi.
   — Na verdade não foi exatamente isso que aconteceu, filho. - Meu pai acrescentou.
   — O que...? - Fiquei supresso.
    Silêncio.
     Eu não estava conseguindo inteder nada que eles estavam querendo dizer. O que estava acontendo aqui? Meu coração estava a mil, e minha cabeça doía. Percebi que Julius me olhava. Ele observava todos, parecia que estava esperando alguém falar algo, talvez seja isso. Ninguém quis falar nenhuma palavra. Julius se levantou.
   — Bem, parece que ninguém vai falar nada. Ja ta bom de muito suspense. Não acham? Eu vou contar o que de fato estar acontecendo aqui. Vou contar uma história, desdo princípio, para tudo estar esclarecido como água. Quer saber quem foi Alucard, não e mesmo? Sim, vou contar sobre ele, tambem irei contar de uma profecia e por quê você estar envolvido nisso, Johnatan... Eu vou contar tudo que você provavelmente quer saber.
    Todos nós entreolhamos, e eu concordei com a cabeça. Pudi sentir uma gota de suor escorrer silenciosamente sobre a minha testa.
   — A muito tempo a trás, os povos místicos guardavam acontecimentos e profecia ao longo das eras, essas histórias são passada de geração em geração, presevadas em livros e páginas de córtex. Essas histórias contam como a primeira família mística começou, a história do primeiro Belmont. — Ele começou a história. Quase como um flashback. — Diz a lenda, que há muito tempo a trás, existiu um quarteto de guerreiros sagrados. O dever deles era proteger o povo das criaturas da noites. Com muitas era de glória. Um dia, três dos quatro estavam cansados da imortalidade e decidiram viver uma vida normal... Walter Bernhard, um dos membros da equipe, não gostou da decisão de separação de sua equipe. O ódio e ambição subiu a sua cabeça, cego pela sua ira, matou dois dos seus companheiros. Com seu coração malígno e cruel, desejava aperfeiçoar um as antiga relíquia que tinha capacidade de dar um insano poder e transformar o usuário em um lorde Vampiro; O Colar dos Vampiros. Ele embarcou uma caçada de achá-lo.
    Ele deu uma breve pausa, e em seguida continuou a historia.
   — ...Depois de dele ter aperfeiçado o seu objetivo, o poder do colar fluirá no seu corpo o transformado em Vampiro. Contudo, a Morte e ele se tornaram em aliados. Leon, um dos últimos da equipe que ainda não foi morto, entrou numa jornada para encontrar e deter Walter Bernhard. Durante essa jornada, ele obteve um chicote de alquimia, que com a alma de uma pessoa inocente e pura, ficaria com um poder sagrado capaz de destruir as criaturas da noite. Foi uma batalha sangrenta. Mas no fim, O Vlad Dracula Tepes, que agora e chamado, caíu por terra. Desde então, nasceu o chicote mata vampiro; E nasceu uma das primeiras famílias místicas. Família Belmonts. A morte, aliada do Vland Dracula Tepes, Ressucitou, e fez ele o seu Lorde. Ela deu todo o reino das trevas nas mãos dele. Dracula agora de sua volta, criou com quase todo o seu poder uma fortaleza e fez dela a sua fonte de energia. Muitos anos se passaram. Diz a lenda que ele se casou com uma humana e tiveram um filho. Por causa dela, o mundo estava em paz por um curto período... Mas.... A esposa do Dracula, Lisa Tepes, era uma estudante de Alquimista. E por conta desse fato, ela foi morta pela igreja acusada por Bruxaria*
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* Pra Quem não sabia: Alquimia, ou conhecido hoje em dia de química, eram pessoas que estudavam os elementos, a matéria, etc. Nesse tempo, os líderes religiosos odiavam esse tipo de coisa; eles imaginavam que isso era algo a ver com pratica de magia, ou de bruxaria. Por causa desse fato muitos Alquimistas eram mortos queimados injustamente pela Catedral. Eles deram a suas vidas em busca do conhecimento. Graças a esses bravos estudiosos hoje temos o conhecimento de doenças, muitos tipos de remédios, o estudo da tempestade, O avanço da tecnologia, etc. Sem eles nos não eramos nada.
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   — O Dracula ficou sabendo disso — Ele Continuou. — , E a tolerância dele pelos humanos chegou a zero... Ele lançou o seu exércitos de Demônios sobre o povo de Wallachia sem piedade...
    Não pode ser... Pensei, o sonho... o sonho da quele dia...
~Flashback on:
"começo a ouvir todo mundo em volta a pladirem quando as portas da igreja se abriram e veio quatro padres carregando nos ombros um trono com detalhes dourados e tecido vermelho. Sentado nele um idoso com roupas católicas  da antiga idade, e em sua cabeça ele possuía uma coroa com um cruzifisico na ponta.

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⏰ Última atualização: Sep 04, 2018 ⏰

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Castlevania: The Vampire's SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora