Capítulo IV

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Afastei-me de Duarte, acabando com aquele momento, ainda tinha os olhos fechados não conseguia encara-lo, não agora. As minhas mãos ainda estavam no seu peito, conseguia sentir o seu coração a bater de forma acelerada, o seu corpo transmitia um calor que me aquecia.

Acabei por ganhar coragem de encarar Duarte, quando começou o espectáculo de fogo de artificio, ao olhar para ele, os seus olhos de carvão fitavam-me como se tentasse perceber através dos meus olhos o que estava a sentir. Após um momento, desviei o meu olhar e afastei-me de Duarte, e apenas assisti ao espectáculo de fogo-de-artifício que nos era proporcionado.

- Hey, Violeta! - Chamou o meu primo caminhando até mim. - Já comeste as passas para poderes pedir os teus desejos?

- Não, ainda não. Já me tinha esquecido completamente. - Aceitei as passas que ele me deu, comi-as e pedi os meus desejos, vi que Duarte fazia o mesmo.

- O que é que pediste priminha? - Perguntou-me o Filipe.

- O mesmo que peço todos os anos.

- Que é o que o quê? Eu não estou na tua cabeça. - Disse o meu primo em tom de brincadeira.

- Não te direi! - Disse rindo-me da sua insistência.

- E tu Duarte, o que é que pediste para este ano?

- Também não te quero dizer, isso são coisas muito pessoais para se contar assim.

- OK, OK, já não esta cá quem falou! - Filipe, volta-se de novo para mim. - Violeta, queres combinar alguma coisa para as férias?

- Só vou estar disponível a partir do dia 22 de Janeiro.

- Então, porquê?

- Vou estudar para os exames finais, é o meu último ano.

- És mesmo marrona, sabes que consegues fazer as duas coisas ao mesmo tempo?! Tens de espairecer de vezes enquanto. Mas mudando de assunto, temos de fazer uma coisa antes de irmos embora. - Disse com um ar brincalhão.

- O quê?

- Tomar o primeiro banho do ano, pessoal ajudem-me a levar este maricas para a água.

- Não, estás a brincar! - Disse Duarte começando a afastar-se de nós. - Eu vou-me vingar de ti, seu idiota! - E dito isto apanharam-no e levaram-no até à água, empurrando-o fazendo com que se molhasse todo.

- Estás a rir-te?! Mas não te escapas, vai acontecer-te o mesmo. - E assim o meu querido primo pegou-me e colocou-me no seu ombro como se eu fosse um saco de batas, de forma desajeitada tiro casaco de Duarte para não se molhar mandando-o para a areia, antes que o meu primo me levasse para o mar. - Esta água está gelada! - Exclamei assim que ele me deixou cair na água.

Filipe acaba por se juntar a nós, mas antes de entrar na água tira a sua roupa ficando apenas de boxers.

Passado algum tempo, decidimos que era altura de sair da água.

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