A cada encontro vejo teus olhos negros mais tristes. E essa muralha em torno de ti, que desce e torna a subir, sem cessar.
Quero que teus olhos te vejam como eu te vejo, para além do muro.
Quero que tuas mãos, que eu sei que anseiam as minhas, não ofereçam tanta resistência.Quero te fazer acreditar.
Apagar toda e qualquer referência ruim da tua história.Então, até que meus desejos se tornem verdade, e para além desse tempo, eu vou te amar.
Até extinguir tua tristeza.
Até que o muro não mais exista.
Até que tuas mãos procurem as minhas.
Te amar até que toda a referência de amor que tu tenhas seja esta.
Como eu disse, não tenho pressa.
Estou exatamente onde queria estar.
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Contos sobre Terças e o Centro.
القصة القصيرةPequenos pedaços de encontros na Antiga Capital.