O encontro!

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O vento assoprava a cortina do quarto no segundo andar, o sol iluminava o quarto com apenas duas linhas que invadia a janela e batiam em direção ao rosto de Molly, que por sentir a luz em seu rosto foi despertando levemente. Ela abre os olhos e encara o teto "É Molly pet hoje vamos ter um dia cheio pela frente". Encarando ainda o teto, Molly não viu Billy subir na cama, o que a fez dar um pulo de susto. Ele se deitou em cima dela e ela o fez carinho. Molly da atenção a Billy por três minutos ao se virar e ver o horário marcar 7:30AM. Ela estava atrasada para a sua apresentação no emprego. Ela pulou da cama, fazendo com quem se assustasse agora fosse Billy, que se espatifou no chão ao lado da cama. Molly toma banho e se arruma o mais rápido possível, pegando as chaves e saindo correndo pela porta. Ela pega o carro e sai. Como Mid era uma cidade pequena, ela não levou nem 20min para estar em seu destino. Ela estaciona o carro, tira sua mochila do banco de trás e vai para a recepção. Uma moça morena de roupa azul estava ao telefone.

Molly: ah, com licença moça. Eu gos...

A moça levanta o dedo para que ela parasse de falar. A morena desliga o telefone e volta sua atenção para Molly. "Hospital MID Center, pois não!"

Molly: olá eu sou a Dra. Molly Peterson, eu deveria me apresentar hoje cedo, mas eu dormi demais.

Moça: Eu sou a enfermeira Verônica, muito prazer Dra. Peterson.

Molly: por favor, me chame de Molly.

Verônica: está bem Dra. Molly. Eu vou levar você para o diretor do hospital. Me acompanhe.

Molly seguiu a enfermeira Verônica até a sala do diretor, onde todos os chefes de cada especialidade se encontrava. Ela entra toda sem graça e se senta na cadeira mais próxima que encontrou. O diretor continuou a falar e já quase no final ele se vira na direção de Molly e pede com que ela se levante.

Diretor: queridos colegas, eu gostaria de apresentar a mais nova integrante do hospital MID center. Dra. Molly Peterson cirurgiã cardiovascular.

Molly balança a cabeça em forma de
Agradecimento. Todos se levantam e começam a voltar para sua rotina normal. O diretor vem de encontro a Molly para cumprimentá-la.

Diretor: seja bem vinda Dra. Como você pode ver nossa cidade não tem muita ação como na cidade grande. Mas uma vez ou outra temos grandes eventos por aqui. Você vai ver.

Molly: eu imagino.

Diretor: eu vou....

O chefe de enfermagem interrompe o diretor e diz que um pescador ficou preso com o anzol no pescoço e atingiu a veia primordial. Ele está na ala norte do hospital. Eles saem com urgência e chegam rapidamente na ala norte já que o lugar não era tão grande assim. O pescador era um menino de 15 anos que estava no lago com o pai. Ao chegar na maca, Molly já havia visto que a maçã estava ensopada de sangue. O enfermeiro foi tirar a toalha do pescoço e do local veio um jato de sangue para todos os lados. Molly pegou uma pinça e tirou o anzol rasgando a pele do garoto com cuidado. Ela pegou a pinça enfiou no buraco e pediu para o enfermeiro pegar a linha de sutura o mais rápido possível. Ele o fez e na hora ela pegou e suturou o local de onde vinha todo o sangue, deixando o garoto estabilizado e voltando com seus sinais vitais ao normal. Ela saiu de perto e viu que quase o hospital inteiro a encarava perplexos. Ela meio tímida sorriu e disse que ele já poderia ir para a sala de cirurgia. O pai do garoto a abraçou e ela ficou igual a um t-rex com seus bracinhos balançando no ar. Ele a agradeceu e seguiu a enfermeira. Molly sorriu para o restante "Eu preciso me trocar." A enfermeira Verônica a levou para o banheiro dos médicos, mas antes de deixar Molly entrar, ela a para e diz "você será uma pessoa bem importante por aqui a partir de agora. Somos como uma família nesse hospital e você será muito bem vinda na nossa família". Molly sabia que aquilo vinha do coração da enfermeira Verônica, por mais que a tenha conhecido naquele dia, ela já poderia dizer que aquele sentimento e aquelas palavras vinham do coração. Molly apenas sorriu e balançou a cabeça de forma positiva.

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