Fanfic A Ray Of Hope

Capitulo 1

Importante:

esta fanfic não me pertence, mas foi a autora verdadeira que deixou publicar ela cá no wattpad e eu como amei mesmo muito esta one decidi publica-la para todos os efeitos a one verdadeira esta postada no socialspirit.

se vocês quiserem falar com a autora verdadeira aqui o link do perfil dela -> http://socialspirit.com.br/justourlarry 

espero que gostem

~o~

Harry estava fodido.

Realmente fodido.

E ele sabia disso.

Desde que saiu da casa da mãe aos 18 anos sua vida tem sido uma bagunça, ele não queria mais ficar em casa. Anne nem se importou tanto, a história da relação familiar dos Styles não era lá essas coisas, para não dizer que era péssima. Todos já sabiam que quando pudesse Harry iria sair da cidade, assim como sua irmã fez na primeira oportunidade que teve. Na verdade todos vão embora, Harry estava acostumado com isso... Deixar e ser deixado. Primeiro seu pai, depois seu melhor amigo Niall, Gemma e agora Liam. Todos eles indo embora sem nem olhar pra trás. Sem nem se preocupar se deixaram alguém machucado na saída. O problema é que ele se apega ás pessoas muito fácil. Apenas um sorriso reconfortante, um abraço, um beijo... E Harry já acha que a pessoa gosta dele o bastante, que vai ajudá-lo com os seus problemas, e por mais que não pareça ele tem muitos.

Abriu a porta da caminhonete velha e saiu dela, o chão era de terra, não havia asfalto. Respirou fundo para evitar revirar os olhos. Olhou pros lados, uma padaria, uma casa caindo aos pedaços que ele presumiu ser o bar porque havia garrafas penduradas na porta, um mercadinho, uma praça e do outro lado o mecânico e o posto de gasolina. Havia uma rua lateral que ele presumiu, levaria a uma pequena vila. Apenas isso.

O sol já estava indo embora, estava quase escuro, suas botas levantavam poeira quando tocavam o chão. Como ele veio parar aqui no meio do nada? Nem ideia. Harry apenas dirigiu sem rumo depois de ser praticamente chutado do apartamento que dividia com Liam, na verdade Liam que dividia com ele, mas Harry ajudava a pagar as contas quase todos os meses! Ele tinha conseguido um bom emprego na imobiliária perto do prédio, as coisas estavam indo bem... Liam o expulsou porque é idiota! Não há outra explicação... Ele fazia tudo certo, e às vezes abria mão de muita coisa só pra fazê-lo feliz. Mas aquilo não parecia nem um pouco suficiente. O problema foi que Liam se cansou dele, como todas as outras pessoas que já passaram por sua vida. Talvez seja porque ele é carente de mais, pegajoso de mais, quieto de mais, obediente de mais e irritante. Quando foi embora apenas teve tempo de jogar todas as suas roupas dentro de uma mochila, entrar na caminhonete e cair no mundo novamente. Ele realmente não sabia como tinha vindo parar nos Estados Unidos, na verdade ele sabia, Los Angeles parecia uma boa ideia, quando chegou conheceu Liam e tudo pareceu, pela primeira vez, se encaixar. Mas como Harry é o Harry alguma coisa tinha que dar errado.

Aquele menino de 18 anos, cheio de esperança e luz nos olhos que saiu de Holmes Chapel na Inglaterra, já não tinha mais nem metade da esperança apenas três anos depois.

Assim que passou pela mecânica viu que estava fechada, suspirou pesadamente e tentou controlar a raiva. Ele não queria passar a noite nessa droga de lugar com a droga do carro quebrado, não mesmo. Não tinha uma alma viva na rua mesmo com uma noite quente dessas apenas começando, isso se morar alguém nesse fim de mundo. É começo de verão, e essa parte do país fica sempre muito quente, então mesmo depois que a noite cai demora pra esfriar.

- Oops! – Harry disse ao trombar com uma pessoa enquanto andava distraído pela calçada.

- Hi! – era um garoto, uns bons dez cm mais baixo que ele, franja caindo sobre a testa, uma camiseta branca e calças jeans vermelhas e apertadas que destacavam o contorno de seus quadris, bunda e coxas. Harry deixou seus olhos percorrerem o corpo dele por alguns segundos e resistiu ao instinto de morder o lábio. Droga, o garoto era gostoso pra caralho. Harry balançou a cabeça levemente espantando o pensamento. – Nunca te vi por aqui... É turista? – perguntou curioso.