Ele me espera!

Capítulo 2- Os sonhos estão de volta

De madrugada, acordei com meu rosto sendo acariciado, abri os olhos e me virei na cama dando de cara com um homem, tentei gritar, mais ele tampou minha boca e sussurrou em meu ouvido:

-Bem vinda de volta, meu amor! -fala me dando um lindo sorriso e sinto uma escuridão me tomar, mais antes eu o escuto falar:

-Você não sabe o quanto eu te esperei, mas logo logo vou te ter em meus braços sob meu amor e proteção.

Acordo assustada e vejo que foi só um sonho. Olho pela janela e vejo a mesma aberta e já é de manhã. Vou ao banheiro, faço minha higiene matinal e deso para a cozinha. Vejo a Greta e a vovó pondo a mesa e a comprimento:

-Bom dia! -disse as ajudando e recebendo outro bom dia.

-Hoje se quiser posso te levar para conhecer a cidade, ela não mudou muito desde a última vez que esteve aqui mais seria bom nós irmos juntas para relembrar os caminhos. -disse a Greta.

-Eu quero sim. - respondo e em seguida todos sentam a mesa.

Depois do café da manhã Greta me levou para ver a cidade e não mudou nada mesmo.
Já tínhamos andado pela cidade inteira, ela era pequena mas grande o bastante para minhas pernas doerem.

- Antes de voltarmos eu queria ir visitar uma amiga, me acompanha? -Greta me pergunta e eu aceno com a cabeça.

Chegamos em frente a uma casa pequena mas muito linda por sinal e avistamos uma senhora sentada em uma cadeira de balanço com o olhar perdido na direção da floresta que rodeia a cidade.

-Ster? Como você está hoje?- Greta pergunta e como não contém uma resposta ela continua. - eu quero lhe apresentar minha sobrinha vitória.

Ao dizer isso a Ster vira e olha em minha direção, se levanta e caminha até mim.

-É você? Eu tenho certeza. - diz ela acariciando meus cabelos. - Ele está aguardando a muito tempo por você, e só haverá paz quando ele te ter.

Eu estou assustada, o que essa mulher está dizendo?

-Ster o que você está dizendo? - pergunta a Greta parecendo nervosa?

-Mãe, para está assustando a menina. - sai de dentro da casa uma mulher e segura na cintura da idosa que estava no momento apoiada em mim. - Como vai Greta? Sua sobrinha?

-Sim -afirma minha tia olhando para mim.

-Prazer, Vitória. - digo para a mesma que abre um sorriso gentil.

-Eu me chamo Mônica. Vamos entrar? - pergunta ela.

-Hoje não, mas na próxima com certeza. -diz minha tia. - Mas eu quero dar uma palavrinha com você posso?

-Sim claro. - Concorda a moça

-Me espere aqui Vitória. - ordena minha tia.