CAPITULO 3 - O ATAQUE

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Os dias foram passando e tudo estava correndo muito bem no reino das fadas, Pink sorria quase que o tempo todo, já mexia as asinhas, as quais eram muito pequenas incapazes de fazer ela voar, a rainha estava preocupada quanto a seu futuro, não sabia se ela deveria viver junto as fadas, lógicamente seria o correto que vivesse ao lado da mãe, porem ela havia desaparecido e não dera mais notícia.

Dias se transformaram em meses, Pink foi levada até o mar e ao tocar a água com sua cauda riu como nunca, tentou se jogar ao mar, mas as fadas a impediram.

— Querida você é muito pequena ainda, logo chegará sua hora — rainha Aurora contendo o ímpeto da pequena Pink.

Suas asas já não eram tão pequenas e ela já tentava se levantar com elas, Primavera era a fada que mais se empolgava com o bater das asas de Pink, uma sereia fada, ela ficava eufórica a cada bater daquelas pequenas asinhas, Primavera adorava voar por ai, sentir o vento em seu rosto enquanto admirava o sol, o qual era da mesma cor de seus cabelos dourados, sempre usava roupas amarelas, queria brilhar como o sol ela dizia.

— Alteza, Pink quase voou hoje, você deveria ver a evolução dela — Primavera junto a Aurora, enquanto visitavam algumas plantações próximas ao reino.

O reino ficava no centro da ilha, que era distante da praia, raras vezes humanos foram até lá, pois as fadas haviam feito bonecos de cipós e galhos que usavam para assustá-los quando apareciam, a ilha era conhecida como mal assombrada para os homens, já para as fadas era seu reino encantado, ao centro do reino ficava o castelo da rainha, era lindo e enorme, só não se podia vê-lo ao longe pois as árvores o rodeavam, ele tinha paredes de cristais e conchas, pérolas o decoravam, tudo que vinha do mar a margem da ilha as fadas coletavam para tornar seu reino cada vez mais lindo, na ilha havia uma mina de água doce, a mata era densa e maravilhosa, habitavam por lá alguns animais, cobras, sapos, aves, macacos, lagartos e uma imensa infinidade de insetos, era o paraíso em pequena escala.

As fadas que lá moravam estavam sempre alegres e sorridentes, nunca estavam tristes, a não ser quando um certo abutre atacava o reino, seu nome era Corvus, ele e seu bando vinham a ilha em busca de destruição e comida, quando apareciam as fadas se defendiam a qualquer custo, o prato predileto de Corvus era fadinhas sorridentes, mas sempre as fadas davam um jeito de expulsar Corvus e seu bando, eles demoravam a realizar nova tentativa, por isso as fadas se revezavam em pontos estratégicos vigiando a ilha, Romantica era incubida de organizar os horários e locais de vigia, ela era muito disciplinada e um tanto apaixonada pelos animais e pela ilha, gostava de desenhar nas árvores com tinta mágica e as vezes pintava até o próprio cabelo, que ao natural era castanho cheio de cachinhos, usava roupinhas vermelhas e tinha bochechas rosadinhas uma graça de fadinha.

Era ao entardecer quando os crápulas tentaram mais uma vez tomar o reino das fadas e realizar uma boa refeição, chegaram de fininho, viram as vacas, que logo foram descartadas como refeição, eram muito grandes para eles, iria dar muito trabalho, de uma árvore na outra se aproximaram e conseguiram chegar bem próximo ao castelo sem alardes, Corvus sabia que pegar a rainha seria a melhor opção, pois sem ela as outras iriam ficar mais frágeis, quando ele avistou a rainha em uma janela do castelo ordenou Carvalho atacar, este era seu braço direito, um abutre ranzinza e deveras feio, os outros dois, Tonel e Rachadura foram mandados para a entrada do castelo e Corvus ficou à espreita para dar o bote na hora certa, eles foram descobertos, houve gritaria e sons de trombetas, as fadas tentavam se organizar.

Carvalho voou em direção a janela e passou um triz de pegar Aurora, que escapou e com a varinha jogou um raio de luz no traseiro dele, que caiu, quando se levantou fugiu.

Tonel e Rachadura pegaram duas fadinhas desprevenidas, Serena e Paquita foram jogadas dentro de um saco velho e os dois saíram voando, Brilhante chegou da mata rapidamente e quando ia jogar um feitiço nos abutres malditos, Corvus se jogou em cima dela a derrubando, rapidamente ela sacou sua varinha.

A SEREIA PINKOnde histórias criam vida. Descubra agora