CAPITULO 8 - EM BUSCA DE TARUCA

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Perdidos, era o que parecia, Pelicano estava confuso com a direção, também pudera passaram a noite em um navio que rumava em direção diferente da que eles deveriam ir.

— Meninas devemos fazer uma pausa — Pelicano.

— Por que?

— Devido a nossa estadia desta noite, temo que nos deslocamos em uma direção diferente da que deveríamos seguir, contudo... — Pelicano falava pausadamente.

— Estamos perdidos, eu sabia — Berbela.

— É — Pelicano desconcertado.

— E agora? — Brilhante.

— Tenho que me localizar — Pelicano.

— Em que direção devemos ir? — Berbela.

— Ao norte — Pelicano.

Berbela olhou para o sol, pensou por um instante.

— O sol nasceu naquela direção apontou seu braço direito, então para este lado é o leste, para este oeste — indicou com seu braço direito — a minha frente fica o norte e atrás o sul.

— Como sabe disso? — Pelicano.

— Nós fadas temos nosso treinamento — Berbela.

Brilhante e Cintilante se olharam, elas não tinham o mesmo conhecimento de Berbela.

— Tem certeza menina?

— Tenho — Berbela.

— Então vamos encontrar Taruca — Cintilante.

*

Já se podia ver sinais de que a ilha estava próxima.

— Se vocês estiverem mentindo Feroz vai acabar com vocês, nosso comandante não tem piedade de mentirosos — Carlos o golfinho que era o segundo no comando, pelo qual acreditavam ser o comandante no princípio.

— Não estamos mentindo — Pink se mostrou irritada com a colocação do golfinho.

— Chegamos — anunciou Feroz.

— Suba sereia — Carlos empurrando Pink.

Ela subiu e rastejou na praia, eles submergiram, saltaram e puderam ver que ela estava bem, apesar de suas asas ainda estarem pequenas e molhadas para poder voar, repentinamente Pink sentiu algo em sua cauda, ela percebeu que milhares de formigas a rodearam e levantaram ela.

— Me soltem! o que vocês querem? — Pink assustada.

Olaf ao longe pode ver que ela estava deslizando sob a areia de maneira estranha.

— Onde ela vai? — Feroz.

— Não sei, está deslizando em direção a mata — Olaf.

A ilha era grande tinha uma enorme montanha com mata a sua base e praia ao redor da mesma, as formigas levaram Pink para dentro da floresta, ela tentou abrir as asas que começavam a secar e crescer, mas não podia voar ainda.

— Para onde estão me levando? — Pink.

As formigas não respondiam apenas a carregavam o mais rápido que podiam, passaram por algumas árvores, contornaram uma árvore gigantesca semelhante a que Pink vira na ilha do acampamento, chegaram a uma caverna na base da montanha e entraram na escuridão, as asas de Pink já se moviam e ela poderia voar em segundos, as formigas pararam e a jogaram em um buraco, Pink rolou e bateu a cabeça.


Agora sim no caminho certo Cintilante, Brilhante, Berbela e o Pelicano avistaram a ilha ao longe.

— Estamos chegando...

Todas sorriram.

— Provavelmente Pink e Olaf já chegaram a ilha — Berbela se referindo ao atraso que tiveram.

— Espero que sim — Brilhante.

Se aproximaram da ilha e logo avistaram Olaf observando a ilha, as três desceram de imediato.

— Olaf vocês conseguiram — Brilhante alegremente.

— Vocês também — Olaf sem nem sequer um sorriso.

— Onde está Pink? — Berbela.

— Na ilha.

— Porquê ela não nos esperou? — Cintilante.

Neste instante a água ficou escura olhando de cima, os golfinhos apareceram junto a Feroz, as fadas se assustaram de imediato.

— Se acalmem — Olaf.

— O que são estes seres — Feroz surpreso.

— São nossas amigas, estão nos ajudando a encontrar a aldeia de Tartarina que provavelmente está nesta ilha.

— Seres estranhos voam, mas não são pássaros, parecem humanos em miniatura — Carlos.

— De fato meu caro amigo — Feroz.

— Meninas ela foi arrastada por algo para a floresta na base da montanha.

— Comandante o que ela dizia era tudo verdade — Carlos ainda observando as fadas.

— Deveras, vamos ajudá-los no que for necessário, o inimigo de nosso inimigo é nosso amigo — Feroz com tom de voz alterado para que todos pudessem ouvir.

— Agradecemos a ajuda, mas nada podemos fazer aqui na água — Olaf olhando para Feroz — Vocês tem que ir atrás dela — Olaf se dirigiu as fadas.

O pelicano se aproximou e tentou pegar Carlos com uma bicada.

— Que foi isso? — Carlos.

— Ele não enxerga bem — Brilhante.

— Ele tentou me comer? Serio isso? Olhe meu tamanho velho maluco — Carlos irritado.

— Uma refeição para a semana — riu o Pelicano.

— Se tentar novamente quem vai virar a refeição é você — Carlos retrucou e deu um salto que passou muito perto do Pelicano.

— Já entendi... não precisa disso — Pelicano assustado.

— Tomem cuidado — Olaf disse as fadas.

Elas partiram em direção a floresta depois da bizarra cena do Pelicano tentando comer um golfinho, entraram na mata e nada havia lá.

— Vamos nos separar cobriremos uma área maior — Brilhante.

Berbela e Cintilante concordaram de imediato e partiram em direções diferentes em busca de Pink, Cintilante procurava na mata,Brilhante na praia e Berbela na base da montanha, Berbela contornava a base da montanha quando avistou uma caverna, "talvez ela esteja lá" pensou Berbela e voou até lá.    

A SEREIA PINKOnde histórias criam vida. Descubra agora