Capítulo IV - Uma aula especial.

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Vários meses se passaram dês de o anivestário de Walay, seu corpo se fortaleceu e se definiu deixando mais aperentes as curvas que o corpo dela possuia mesmo sem ser totalmente aparente. Com o tempo sua perna curou assim como o resto de seu corpo, e, com a recomendação do médico, Sven finalmente decidiu que era hora de ensinar a Walay algumas noções de defesa pessoal, há final, não seria nada interessante para ele que um outro soldado qualquer machucasse sua futura esposa enquanto ele estava em missão.
Assim ficou decidido, no dia seguinte á visita do médico, Sven levou Walay para uma parte mais privada do jardim atrás da casa antes de começar a explicar a ela sobre o que fariam.

- Então, acho que seria melhor você apreder o básico primeiro antes que eu possa te ensinar algumas coisas mais avançadas, seu corpo continua bem frágil então teremos que treinar em um ritmo um tanto mais lento...
- ... Não é isso o que você quer de verdade não é?...
- Quê?... O quê quer dizer?
- ... Você sabe que ninguém vai nos ver aqui, por quê não me conta qual seu desejo de verdade?...
- Eu... Não intendo minha bonequinha, não foi você quem insistiu que eu deveria treinar você...
- ... Não se faça de tonto, eu sei que você sabe sobre o que eu estou falando...
- ... Não, eu não sei...
- ... Sexo, estou falando sobre sexo, já tem um tempo que você quer fazer amor comigo não é? - Walay disse em voz baixa, quase como se estivesse rouca, suas bochechas completamente vermelhas, queimando com vergonha e com o desejo enorme de ter uma resposta positiva. - ... Ninguém além de mim vai ouvir se você disser a verdade...

Sven deu um passo para trás um pouco assustado com a súbita mudança de assunto, a última coisa que ele esperava era que sua namorada entrasse em um assunto tão delicado derrepente e ele não tinha certesa do que fazer. Ele se aproximou de Walay, deixando-a apoiar-se contra seu peito e a abraçou com cuidado, fazia mesmo algum tempo que queria tocá-la pela primeira vez, mas estava com medo de ferí-la e não sabia o que fazer sobre tudo isso, talvez por isso seus instintos eram bem mais intensos que seus pensamentos em algumas situações.
Ele a beijou com cuidado  e a sentiu desabotoar a camiseta que estava usando, a sensação de tê-la tirando suas roupas em seu jardim onde ninguém poderia ouví-los era maravilhosamente tentadora, mas, ele sabia que aquilo não terminaria bem, não se o fizessem naquele lugar pelo menos.

- ... Walay... Aqui não é o lugar para isso...
- ... Mas, não é isso que você quer?... Quero dizer, eu sou apenas um brinquedo não sou?...
- Não repita isso! - Sven disse com uma voz tensa, fazendo Walay encará-lo assustada - ... Não repita isso nunca mais... Você não é um brinquedo, você é alguém de verdade com sentimentos que eu não consigo simplesmente ignorar minha bonequinha... Eu amo você de verdade, então por favor pare de partir meu coração com frases como essa...
- ... Descupe... Eu não tive a intenção de--
- Você quer mesmo tanto assim que eu toque você?... Se... Se você realmente quiser fazer isso é melhor que façamos em minha cama ou vai ser muito doloroso para você...
- ... Podemos?...
- Se você tiver certesa que quer isso... Mas você tem que ter certesa por quê não tem como voltar atrás depois...
- ... Eu não sei se meu corpo aguenta mas... Se for com você... Tenho certesa que é isso o que eu quero...
- ... S-Se você diz... Venha, podemos terminar a aula depois quando se sentir mais confortável...
- Tá bem...

Sven pegou a mão de Walay e a levou até a sala gentilmente antes de começar a beijar o pescoço dela em um ponto onde descobrira que ela tinha uma maior sensibilidade, fazendo-a praticamente derreter em seus braços. Suas "atividades" logo foram interrompidas pelo som da campainha da porta da frente sendo tocada, Sven pôs Walay sentada no sofá com cuidado antes de abrir a porta para encontrar Laur esperando-o do lado de fora.

- Olá.
- O que quer?
- Esqueceu minhas aulas? Você vem me ignorando nos últimos meses... Meu pai disse que foi por que sua namorada quebrou a perna, foi algo que eu fiz?
- Vá embora.
- Desculpa, olha, eu não quiz machucar ela, eu só estava estressada por que mamãe e papai tinham brigado de novo na minha frente e eu acabei  tendo que separá-los como sempre...
- ... Tá bem, entre, mas pessa desculpas para a Walay, sua atitude fez com que ela perdesse a primeira festa de verdade que ela teve e isso não foi legal.
- Tá, ela está ai?
- Está no sofá, estavamos ocupados quando você chegou...
- Eu vou embora assim que a aula acabar...

Por trás da cercaOnde histórias criam vida. Descubra agora