Ventos mais rápidos que carros de corrida iam de lado a lado percorrendo todo o espaço e destruindo as insignificâncias em seu caminho.
Não sei se era pela falta de energia, e consequente falta de entretenimento constante, mas era impressionante o meu interesse por aquela situação atípica e instigante. Por mais desagradável que fosse permanecer do lado de fora, algo me prendia, e a sensação revigorante do vento batendo nos meus fios de cabelo os fazendo dançar sobre meus ombros, me libertava de todas as minhas culpas e preocupações.
Aos poucos essa empolgação foi diminuindo, resolvi me sentar na rede que me parecia muito aconchegante, aonde meus pensamentos correram soltos, aquele visual deslumbrante e desastroso fez a minha vida se resumir a sua insignificância, o que era uma perto de 7 bilhões de semelhantes. Aquele silencio majestoso e perturbador e onde apenas o som das rajadas de ar batendo nas folhas das arvores, urrando cada vez mais alto e com mais força, porem como antes eu era incapaz de me mover, aquelas emoções opostas de paz e caus me prendiam aquele lugar, naquele momento, aonde não existiam rótulos,julgamentos, mortes, problemas, fome, politica ou qualquer outra coisa, apenas eu, e não um eu individuo ou cidadão, e sim um eu ser, uma fracão daquela imensidão universal que me dava o poder de aproveitar aquele momento do jeito que eu desejasse, ser o que eu quisesse, levando a minha vida da maneira que eu julgasse ser a melhor, e minha felicidade n dependesse de nada nem de ninguém
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Desabafos Para O Vento
Short StoryQuando você apenas para um pouco e observa o mundo