sangue e mais sangue

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Eu acordei, e lá estava eu, com pés e mãos amarrados em uma espécie de cruz.
Logo em minha frente, apontando para minha cabeça um arpão, aqueles de pesca. Também havia um cronômetro marcando cinco minutos.

Katie estava presa em uma sala, logo do lado dela uma grande piscina de sangue.
Saindo da sala onde ela estava, uma espécie de tubo metálico que dava para a sala onde eu estava. Eu via tudo por um monitor que estava na minha direita.

Então Michael surge novamente para explicar o que deveríamos fazer.

- David está preso com um arpão que irá disparar em sua cabeça em cinco minutos. Isso será impedido se Katie achar a senha que está dentro de um pote, escondido no fundo da piscina de sangue. Após achar a senha ela deverá caminhar por entre o tubo metálico, que está quente e aumentará sua temperatura a cada segundo, para digitar a senha em um computador e salvar David.

Então uma sirene toca e o cronômetro começa correr. Katie estava com medo mas sem pensar duas vezes mergulhou na piscina de sangue.
Não dava para ela ver nada de baixo de todo aquele sangue. Então ela começa a procurar com a mão, mexendo de uma lado para o outro na esperança de sentir algo.

O tempo passava, já estava em três minutos e nada de achar a senha.

Meu coração já estava disparado, estava pensando na morte que estava por vir.

O tubo aumentava a sua temperatura, já estava saindo até fumaça de sua superfície.

Katie começa a mergulhar para ver se conseguia encontrar alguma coisa, ela já estava totalmente vermelha de sangue, ela vomitava por ter engolido um pouco. De repente ela solta um grito.

- Acheeeei!!!

Ela pegou o pote e abriu e viu a senha.
A senha era "23022002".

Então ela corre desesperadamente para o tubo. Assim que encosta a sua mão, ela solta um forte grito de dor.

O tubo estava quente de mais, teria que passar o mais rápido possível para evitar muito contato com o tubo.

Então ela começou a engatinhar rapidamente sem conseguir ver direito graças a grande quantidade de sangue em seu rosto.

Sua pele já estava muito machucada quando estava perto do final do tubo. Sua pele parecia colar no chão quente. O sangue que saía de seu corpo se misturava com o sangue que estava na piscina.

Ela conseguiu sair do tubo faltando 7 segundos, eu fechei meu olhos esperando pelo pior, ela levanta rapidamente e digita a senha no computador e consegue me salvar.

No mesmo instante meus braços e pernas são soltos e eu posso correr e abraçar Katie.

Homens de preto vieram em nossa direção com aquelas seringas, eu tentei impedir, tentei lutar contra eles mas os caras eram muito fortes, então fui imobilizado e novamente apagado.

Já não tinha noção de tempo, pois estava sempre escuro, as salas não possuíam janelas e não havia relógios por perto.

Então quando acordei lá estava eu e Katie, em uma nova sala prontos para um novo desafio.

Por incrível que pareça eu não estava cansado, acho que a substância da seringa fazia com que eu dormisse muito tempo a ponto de me descansar fisicamente. Mas mentalmente estava totalmente abalado.

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