Capítulo 45 - Só sentir

195 19 48
                                    

Este capítulo possui conteúdo impróprio para menores de 18 anos.

~~***~~

Ele me abraçou tão forte que eu senti como se estivesse flutuando, e realmente eu estava, meus pés já não tocava mais o chão. Ele girava meu corpo por todo o salão da cozinha, e eu continha meu riso frouxo para não acordar Zoe.

Eu ainda tinha meus receios sobre Killian, mas definitivamente ele era tudo o que eu queria. Estar pressionada contra seu corpo, sentir cada centímetro dele próximo a mim, apenas seu cheiro era o suficiente para me fazer derreter em seus braços.

Maldita quarentena.

- Quer brincar? - Ele perguntou me colocando no chão novamente, entre leves mordidinhas no meu pescoço.

- Killian, Killian, não me provoque - Eu disse sussurrando  enquanto jogava minha cabeça para o lado no intuito de deixar mais espaço para que ele pudesse se divertir com a minha pele - Ainda faltam muitos dias, e não é justo comigo - Continuei.

- Só vou sentir você, sim? 

Ele insistiu, e a minha falta de resposta fez ele agir. Não que eu não quisesse responder, eu queria que ele parasse, mesmo não querendo. Mas naquele momento eu já não tinha mais controle das minhas palavras, tão pouco dos meu atos.

Ele me empurrou fraquinho, forçando-me a andar de costas , seus beijos eram incessantes, suas mãos eram macias, e o toque quente em mim, arrepiava toda a extensão da minha pele.

- Sala ou quarto? - Perguntei.

Ele não me respondeu, apenas guiou meu corpo para a sala, e eu logo entendi. Sentei no sofá puxando-o para mim, deitei meu corpo no sofá e ele se colocou sobre mim.

- Emma - Ele me chamou baixinho - Acha que a gente pode? Quanto tempo falta?

- Uma semana - O respondi - Agora, se a gente pode eu não sei, mas eu quero. Você quer? - Perguntei agarrando seu lábio com os dentes.

Novamente ele não me respondeu, apenas retribuiu meu beijo de maneira mais intensa, como um sinal de que ele queria aquilo tanto quanto eu.

Suas mãos vagaram por toda a lateral do meu corpo, a sua ereção fazia uma pressão boa contra o meu corpo, e isso me provocava a cada mexida sua. Levei minhas mãos por baixo de sua camiseta de algodão e as estacionei no cós daquele seu moletom cinza que eu tanto amava.

Arranhei sua pele fraquinho e ele soltou um leve gemido. Ele virou nossos corpos colocando-me de frente para ele. Nossas mãos passaram a ter acesso livre no corpo um do outro. Eu tirou a minha blusa devagar e depositou beijos sobre o meu seio, ainda coberto pelo tecido do meu sutiã. Eu dedilhei toda a sua bariga até onde minhas mãos encontraram entrada pela sua calça.

Ele estava quentinho e duro, muito duro. Massageei toda a sua extensão, e ele encheu sua mão esquerda com a minha bunda, me fazendo entender o quanto isso era bom para ele. 

Ele tirou meu pequeno shorts antes de me tocar, suas mãos eram macias e ele sabia exatamente onde eu precisava do seu toque, ele conhecia cada milímetro meu, e isso tornava, resistir a ele,  uma tarefa impossível.

Pedi passagem para retirar a sua roupa também, e ele deixou o caminho livre. Podia ser a coisa mais ridícula e até brochante para as demais pessoas, mas todas as vezes que isso acontecia eu sentia como se tivesse um bebê adulto para trocar.

Ele me estimulava com tanta familiaridade que eu me perguntava se aquilo que eu fazia nele poderia provocá-lo da mesma forma, mas antes que as perguntas virassem paranoias em minha mente, o seu rosto me mostrava o quão satisfeito ele estava com o meu toque.

Your Love // CS [Completa]Onde histórias criam vida. Descubra agora