Autrus: Zerando A Vida

Ao Principio

Capítulo I - Parte I

Olá, meu nome é Jonas e eu vou contar como a minha vida ficou de cabeça pra baixo, e como descobri da pior maneira possível que os seres de contos de fadas e histórias de magias, eram reais.

Tudo começou no inicio 2016, quando eu tinha 14 anos. Eu tinha o enorme vício de ficar quase o dia todo no celular, o que era completamente normal pra adolescentes daquela época.

O lado ruim disso é que fiquei bem isolado de todo o mundo real, o lado bom, foi que comecei a fazer ótimos amigos virtualmente, por um aplicativo que hoje em dia faliu assim como o Msn e o Orkut, que era o tão idolatrado Whatsapp. Aquele aplicativo realmente mudou minha vida, pro bem e pro mal.

No fim do mesmo ano, por meio de um grupo online, conheci uma garota que era linda, simplesmente perfeita aos meus olhos, ou melhor, pelas fotos era. Apesar de todas suas qualidades, uma coisa foi o ponto em que tudo desandou. Ela morava em outra cidade, a apenas cinquenta quilômetros, o que era muita coisa pra um adolescente que mau tinha uma bicicleta direito.

Conforme o passar do tempo, eu fui criando uma ligação muito forte com a garota, que chamava Roberta , e essa ligação se transformou em uma enorme amizade, e por mais idiota que pareça virou uma paixão.

A Roberta, pelo menos pelas fotos, parecia ter pouco mais de 1, 57 cm de altura, era morena, olhos castanhos, e liberando meu lado gay, tinha um maravilhooooso e lindo cabelo cacheado. Além claro, de ser apenas um ano mais nova que eu, porém ser muito mais madura, e ela era também foda demais.

Lembro que passei o resto daquele ano, e mais metade do ano seguinte tentando e fazendo de tudo, pra conseguir ver a mina que eu tava apaixonado. Logicamente me ferrei muito, era muito ciúmes envolvido, até que um dia finalmente a gente começou a namorar.

Tá legal que tinha o fato de a gente nunca ter se visto e nem se quer ter feito uma chamada de video, mas tacamos o foda-se pra situação e ficamos juntos sem estar juntos mesmo assim, se é que me entendem.

O lance de namoro virtual foi cada vez ficando mais sério, a ponto de eu decidir enfrentar os cinquenta quilômetros da minha cidade pra dela, em pleno verão, de bike. Nenhum dos meus amigos botou fé que eu ia conseguir ir, nem ela mesma colocava. Então, dois meses depois eu havia decidido que era besteira e simplesmente desisti de tudo que eu estava disposto a fazer por ela, depois de uma briga feia que tivemos, e decidimos dar um tempo.

Nesse meio tempo, fiquei depressivo por ter sido trouxa quase um ano inteiro, e eu precisava urgentemente de uma solução pra melhorar. Foi aí que conheci uma banda marcial pequena e apenas com alguns músicos. Pra quem não sabe, bandas marciais eram aqueles grupos com varios instrumentos que saiam tocando uniformizados pela rua, e que agora eu fazia parte também.

Eu comecei a tocar um instrumento que se chama trombone de vara, que me agradou bastante. O fato de tocar com aquelas pessoas foi a cada ensaio me fazendo melhor, e criei uma amizade bem forte com um cara chamado Pedro, um gordinho que tocava trompete.

Ele me ajudava dando varios conselhos e me ajudando em tudo que estava ao alcance dele, até que um dia ele veio com um papo muito estranho.