VIDA E MORTE DE UM BRUXO

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Após tanto observar uma pedra no meio do caminho
Algum poeta, com anáforas refletiu
Da pedra ele nasceu
Quem sabe dela, partiu?

O poeta que através do bigode
Se fazia gauche
E fazia poemas acontecerem
Fazia a quadrilha dançar
Vendo os peixes morrerem
No sangue do anjo mau

O itabirano, que pensando, sofria
Que inundava a vida com poesias
Sonhava falsos sonhos
Enquanto a vida pétrea vivia
Foi enfim levado pelo agosto...
Maldita pedra! Que sina.

A sinceridade do poeta Onde histórias criam vida. Descubra agora