uma carta manchada em vermelho

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— Kyungsoo! — chamara a voz tão bem conhecida. O baixinho se virara para trás, sem largar os pincéis sujos de tinta vermelha. Encarou a face sorridente do príncipe, um sorriso tão lindo que o fez sorrir também, mas logo desfez o sorriso que nascia no canto de seus lábios. O Príncipe não poderia saber que ele estava feliz em vê-lo.

— O que você faz aqui Majestade? — perguntou, vendo-o tombar a cabeça para o lado.

— Não sentiu minha falta, Kyung? — fez um biquinho com os lábios cheinhos, se aproximando do mais velho.

— Majestade, você sabe que se a Rainha descobre que você foge das suas aulas de etiqueta para vir se sujar de lama e tinta no jardim, eu serei levado à guilhotina, portanto, não, não senti sua falta.— Kyungsoo disse voltando a pintar a rosa.

Já o Príncipe, ficou com uma expressão emburrada. Oras, seu amigo não queria mais vê-lo?

Como forma de se vingar pelo que fora dito pelo baixinho — e também como forma de irritá-lo — Jongin pegou um dos pincéis dentro do balde de tinta vermelha e sujou a bochecha de Kyungsoo.

— Ei! Se você não fosse o Príncipe eu lhe daria uns bons pontapés, Kim Jongin.— falara o de cabelos negros com seu olhar mortal direcionado ao mais novo, enquanto passava as mãos sobre a bochecha, no entanto ao invés de retirar a tinta, estava espalhando-a ainda mais.

— Você está parecendo uma rosa Kyung, está cheio de tinta.— riu dobrando os joelhos para ficar na mesma altura que seu amigo.

O mais velho suspirou. Não bastava a ordem da Rainha de que, ele deveria pintar todas as rosas que desabrochassem de vermelho, tudo por causa de um erro de seu velho pai, quando o mesmo ainda era vivo, ao plantar rosas brancas no lugar de rosas vermelhas no jardim, ainda tinha que aturar Kim Jongin no seu encalço.

— Kyung, me deixe te ajudar hoje, sim?— fez uma carinha fofa, fechando os olhos e inflando as bochechas.

Do Kyungsoo poderia ser o tipo de pessoa cheia de espinhos prestes a machucarem qualquer um, mas se tinha uma coisa que ele não conseguia resistir era a fofura do Príncipe.

— Só não deixe ninguém descobrir que você está aqui.— bufou, continuando seu trabalho.

Como forma de agradecimento pelo menor não tê-lo chutado para fora do jardim, o Kim deu um rápido beijinho na bochecha fofa e cheia de tinta de Kyungsoo.

Aquele simples beijinho deixou o local formigando e fez o coraçãozinho do menor disparar. Assim como nos livros de romance que lera.

Era apaixonado pelo mais novo à tempos, e se Jongin continuasse com essa mania de ser fofo e de lhe beijar, o pobre Kyungsoo morreria do coração.

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príncipe de copasOnde histórias criam vida. Descubra agora