vamos pintando assim, as rosas cor de carmim

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Ele não viu Jongin pelo resto da semana. Cada dia, mais e mais pétalas saiam de seu âmago.

O cozinheiro Chanyeol deu-lhe vários chás, e o herborista Yixing, vários cogumelos e plantas. Tudo na tentativa de fazer a tosse do menino passar, mas nem mesmo remédios de suas avós funcionavam.

A primeira flor inteira veio quando a notícia do noivado do Príncipe chegou até Kyungsoo.

Agora, pintava as rosas não mais com delicadeza, sabendo que cedo ou tarde Jongin viria, mas sim com amargura, sabendo que ele viria cedo ou tarde para falar dela. A princesa legal e simpática, com quem se casaria; a moça bonita que ele aprenderia a amar.

Doía em Kyungsoo ouvir àquilo.

Culpa de Kim Jongin, por ter nascido como um Príncipe, culpa dele por ser tão amável, culpa dele por confundir o Do, culpa dele por fazer o mais velho se apaixonar.

Culpa de Kyungsoo por não poder voltar atrás. Culpa de Kyungsoo por amar Kim Jongin.

O tempo parecia andar cada vez mais lento, mesmo que nos curtos encontros dos dois amigos Jongin sempre dissesse que era tarde, que tinha que se encontrar com ela.

Kyungsoo não existia mais para o Príncipe, na verdade, nunca existiu.

Do Kyungsoo era apenas mais uma carta no baralho de apaixonados por Kim Jongin que, com sua majestosa coroa e seu sorriso acolhedor reinava em seu coração.

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