rosas vermelhas

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[♥]

Kyungsoo pintava as rosas brancas com seu próprio sangue, enquanto buquês eram feitos, mas nunca entregues.

Medo de um corte. Preferia que arrancassem fora sua cabeça e a deixassem em exibição numa praça pública, mas que ele não obtesse um corte profundo no peito, causado pela rejeição.

O casamento de Jongin seria em poucos dias, e ele parecia tão feliz.

— Kyung, você vai estar sempre por perto? Quero que seja o meu conselheiro quando eu for rei. — disse o mais novo.

Kyungsoo não prestou atenção, estava ocupado demais observando cada detalhe. Os lábios cheinhos, a pele amorenada, os cabelos bagunçados por causa do vento.

Jongin pertencia a outra pessoa.

Kyungsoo fora o único errado. Errado ao pensar que sempre teria o Príncipe para si, o perturbando enquanto ele pintava as rosas do jardim. Estava errado em pensar que, talvez, ele também lhe amasse.

Kim Jongin, com seu amor por rosas brancas que, por coincidência ou não, eram as mesmas flores que saíam do âmago do jovem Do, nunca olharia para ele e veria uma flor, veria apenas espinhos.

O Do definhou, lentamente, com o passar dos dias, perdeu o ar, o pulmão e as vias respiratórias repletas de pétalas e flores. Uma carta de baralho rasgada e manchada em vermelho vivo.

E num vaso de plantas sobre o criado mudo, ao lado do corpo pálido que parecia dormir calmamente em seu leito, havia um buquê de rosas brancas pintadas de sangue. Eram rosas cor de carmim.

Do Kyungsoo morrera de amor, no mesmo dia em que Kim Jongin fugira da igreja, quando parou de tentar enganar o seu coração, alegando que seu amado era o rapaz que pintava rosas brancas.

[♥]

chegamos ao fim de 'Príncipe de Copas'

vamos pintando assim, as rosas cor de carmim lá lá lá

Espero que tenham gostado u.u

[xoxo]

príncipe de copasOnde histórias criam vida. Descubra agora