Após a reunião com o advogado, Louis foi para casa, direto para a cama. Ele se remexia, mas acabou pegando no sono. O menino dos olhos azuis acordou com um susto por volta das nove horas da noite, respirando pesadamente e levando as mãos até o rosto. Outro pesadelo sobre Harry na cadeia.
Desta vez, Harry e Louis estavam separados por uma cerca de arame, de mãos dadas através de pequenos buracos na barreira. De repente, o maior sentiu uma força puxando-o para trás, e não importava a força que fazia, ele não conseguia se libertar. Assim como Harry, que foi puxado por dois guardas atrás dela.
O menor pedia para Louis ajudá-lo, mas ele não podia responder. Bem que tentou, contudo, cada vez que abria a boca, nenhum som saía. Então, subitamente, tudo ficou escuro, e ele sentiu-se como se estivesse caindo. Foi aí que acordou.
Louis respirou fundo, lutando para ligar a luz e convencer-se de que tudo havia sido apenas um sonho. Quando ele se acalmou e se convenceu estar seguro, chegou à conclusão de que nunca seria capaz de ter um sono tranquilo naquela noite.
Então, ele foi caminhar. Andar por Nova York sozinho no meio da noite provavelmente não foi a melhor ideia. Mas ele era Louis e agiu de acordo com seus impulsos. O menino dos olhos azuis calçou seus sapatos e fez seu caminho para fora do apartamento silenciosamente.
Sua caminhada tomou um rumo dramático, quando ele olhou para o outro lado da rua. Era o parque onde repreendeu Harry por ter colhido as flores e também onde encontrou Harry no meio da floresta debaixo de chuva. Louis respirou fundo, tendo uma ideia em mente.
Ele caminhava pelas ruas. Felizmente, sabia exatamente onde poderia encontrar o que precisava e, se fosse rápido o suficiente, daria tempo de fazer tudo na hora certa. Seu converse desgastado o levou até o fim do bloco e, eventualmente, ele terminou bem onde precisava estar.
Depois de comprar mais do que deveria, Louis decidiu pegar um táxi de volta para o parque, afim de evitar levar tudo sozinho até lá. Dez minutos mais tarde, encontrou-se no canto de trás do parque, exatamente onde Harry havia colhido as margaridas.
Ele cavou por onde as flores tinham sido cultivadas. Usando o ramo que havia comprado, Louis plantou cada uma delas cuidadosamente ao longo da calçada, certificando que as amarelas estivessem em destaque no meio.
Se dissessem que Louis iria plantar flores à meia-noite antes de Harry, ele iria rir e pensar que tudo aquilo seria estupidez. Mas agora, aqui estava ele. O outro menino trouxe espontaneidade para sua vida, e Louis se encontrava agora fazendo coisas que jamais pensaria ser capaz.
Uma hora mais tarde, todas as flores que foram compradas foram plantadas ordenadamente no canto do parque. Talvez esta foi a forma da mente dele se desculpar por ter gritado com Harry pelas margaridas, mas de qualquer forma, obteve sua mente ocupada por um bom tempo.
Ele deu um passou para trás e admirou o pequeno jardim que criara, desejando que Harry pudesse vê-lo. Louis pensou no dia em que disse para o menor que o amor não era sobre a posse, e sim sobre a apreciação.
Olhando para trás agora, ele odiou o fato de que aquela afirmação era verdadeira. Porque, inferno, Louis poderia apreciar Harry não importava o quão distante o menino estava. Mas ele queria Harry aqui. Com ele. E isso não era possível no momento.
O menino dos olhos azuis sentou-se em um banco por um momento, admirando sua obra. Ele não percebeu quanto tempo estava fora, até que um feixe de luz do sol espreitou por cima das árvores e quase o cegou. Suspirando, tomou a decisão que, embora tivesse aula naquele dia, merecia um dia de folga.
No momento em que Louis entrou pela porta do apartamento, todos os seus três companheiros de quarto se aglomeraram ao seu redor.
"Onde diabos você estava?" Niall olhou o menino de cima para baixo para certificar-se de que estava bem.
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Yellow- Larry Version (Português)
FanfictionPRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE YELLOW. Louis Tomlinson odiava Harry Styles, puro e simples. Claro, quem poderia culpá-lo? Harry tinha sido a pessoa que leu as mensagens privadas de Louis em frente a todo refeitório, empurrando-o para fora do armário. Louis...