Epílogo - Parte 1

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(foi dividido em duas partes porque esse epílogo é gigante. sinto muito rs)
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"Sim, mãe," Louis rolou os olhos, olhando para o garoto no banco do passageiro. "Acabamos de sair do aeroporto. Estaremos aí em breve."

"Você vai ver mãe, eu te disse," Louis mordeu o lábio e olhou para Harry. O menino menor no banco do passageiro sorriu suavemente. "Tudo bem mãe, eu tenho que dirigir. Te vejo em breve."

Louis riu suavemente assim que desligou, colocando seu telefone no segurador de copos e entrelaçando seus dedos com os de Harry, com sua mão livre.

"Você parece nervoso," Harry inclinou sua cabeça para o lado levemente, deixando seu cachos soltos caírem sobre seus ombro. "Você está nervoso?"

Louis deu de ombros e levou sua atenção novamente à rua, seguindo a rota familiar para sua casa de infância. "Um pouco, sim. Eu não tenho nenhuma razão para estar, na verdade."

"Vai ser divertido, certo?" Harry brincou com o pulso de Louis distraidamente.

"Claro que sim," Louis sorriu. "Você vai poder conhecer minha família louca." Harry riu e travou círculos na mão de Louis.

Semanas haviam passado desde que Harry havia sido absolvido. As estações haviam mudado, deixando uma leve camada de neve pelo chão de Nova Iorque. Em Miami, entretanto, a temperatura estava praticamente perfeita. Era confortável do lado de fora, não importava o que você estava vestindo.

Depois que ele foi solto, Harry começou a fazer uma rotina de consultas de terapia. Primeiramente, o menino mais novo estava hesitante. Mas com incentivos de Louis e tempo, as consultas duas vezes por semana começaram a mostrar progresso.

Ele nunca voltaria a 100% normal. Mas como seu médico havia dito, sempre havia espaço para uma melhora.

Uma das maiores preocupações de Louis era seu relacionamento com Harry. Ele havia conversado com a terapeuta de Harry logo que chegou, atirando uma pergunta atrás da outra na mulher de meia idade.

O que ele tinha conseguido era uma lista interminável de termos médicos, que basicamente explicavam para Louis que sim, Harry era capaz de amar. E que uma relação estava bem, desde que as coisas fossem devagar e que Harry estivesse ciente de onde as coisas estavam indo.

Harry estava ciente. Definitivamente ciente. Quando Louis havia discutido com Harry sobre o futuro, ele encontrou um Harry tagarelo, que não parava de falar sobre como chamariam sua criança e de que cor pintariam sua casa. (Amarelo, obviamente.)

Pensar em passar o resto da vida com Harry trazia borboletas ao estômago de Louis sempre. Mas ele podia esperar. Quanto mais pessoas ele conhecia diariamente, mais ele via o quanto precisava de Harry.

E agora, aqui estavam eles. Semanas depois, de mãos dadas no seu carro indo para a antiga casa de Louis. A mãe de Louis havia convidado ele e seu 'namorado misterioso' para passar o natal.

Então sim, Louis estava nervoso. Extremamente nervoso. Ele não fazia ideia de como seus pais reagiriam quando descobrissem quem o garoto misterioso era na realidade. Porque até onde eles sabiam, Louis ainda odiava Harry com cada parte de seu corpo.

"Aqui estamos," Louis sorriu nervosamente. Ele apertou a mãe de Harry e fez menção para a casa na esquina. Um grupo de crianças pequenas estavam reunidas na frente da casa, chutando uma bola inflável de praia.

"Eu gostei," Harry deu um grande sorriso, se ajeitando no banco para ter uma visão melhor da casa. Louis estacionou o carro e respirou fundo, se virando para Harry.

Yellow- Larry Version (Português)Onde histórias criam vida. Descubra agora