Estava deitada na minha cama, tentado controlar as lágrimas e pensando com quem ficaria minha guarda, já que tinha apenas 16 anos.
Não podia de jeito nenhum confiar em minha família, já que eles só queriam meu dinheiro, meu pai sempre deixou isso bem claro.
Me despertei dos meus pensamentos assim que ouvi sra. Yun batendo na porta e me chamando.
Já estava quase abrindo a mesma quando ouço uma voz masculina desconhecida conversando com Yun, por esse motivo resolvi não abri-la , não queria ver ninguém, muito menos alguém que não sabia quem era."Vão embora, sumam daqui"
"Sook, por favor, abra" - a voz da Sra. Yun soou do outro lado da porta que nos separava.
"Primeiro me diga quem está ai com você"
"N-ninguém pequena" - disse ela com a voz um pouco mais baixa que o normal.
"MENTIRA, NÃO MINTA PRA MIM VOCÊ TAMBÉM"
" Olá? A gente pode conversar um pouco?" -ouvi a voz masculina novamente, dessa vez se direcionado a mim.
"Não, agora saía"- disse ríspida.
"A gente realmente precisa conversar, eu não vou sair daqui enquanto não falar com você"
Bom, ele era uma pessoa insistente, insistente até demais, mas será que ganharia de mim?
"Espero que esteja disposto a esperar"
Não ouve resposta, caminhei até minha cama, sequei as lágrimas que caiam sobre meu rosto e deitei na mesma, tentando dormir um pouco, não demorou muito até que eu pegasse no sono.
Autora on:
E lá estava o garoto e a pequena senhora, plantados em frente a porta do quarto da menina, já faziam cerca de uma hora que estavam lá.
"Não tem uma chave reserva ou coisa do tipo?" -o garoto perguntou.
"Bom, tem um molho de chaves no antigo escritório do senhor Kim, talvez uma delas abra a porta" -Yun falou simplesmente.
"Pegue" -falou um tanto autoritário.
E assim Yun fez, não demorou muito pra voltar com as chaves e entregá-las ao garoto.
Com a morte do Sr. Kim os afazeres do casarão ficaram ainda mais corridos, fazendo assim Yun deixar o garoto sozinho na porta do quarto de Sook para poder adiantar algumas coisas que precisavam ser feitas.
Testou uma, cinco, oito, doze, quinze, dezoito, vinte e duas chaves até achar a que abria a porta a sua frente. Assim que colocou seus pés no quarto da garota e encostou a porta,pode ver o pequeno serzinho dormindo toda encolhida na cama.
Olhou ao redor e pode perceber que o gosto da menina era um tanto quanto peculiar, diferente das outras garotas, naquele quarto não havia absolutamente nada rosa. A mobília antiga tinha contraste preto e vermelho, lembrando um pouco cenário de filmes de terror, nas prateleiras era possível ver alguns livros e uma pequena boneca.
Foi até a cama de Sook, se agachando e tendo uma visão perfeita do rosto da garota, ela tinha pele clara como a neve, cabelos extremamente escuros e a boca rosada. Oh, a menina era realmente dona de uma beleza de outro mundo, poderia até ser comparada com uma boneca de porcelana.
Enquanto viajava em seus pensamentos pode ver a garota acordado e se sentando na cama, coçando levemente seus olhos e se virando para o mesmo, logo lhe lançando um olhar de raiva e gritando em seguida.
"QUEM É VOCÊ E COMO ENTROU AQUI?"
O garoto estava hipnotizado nos olhos da mais nova, apenas agora pode perceber que os olhos dela tinham tonalidades diferentes, sendo um castanho escuro quase negro, e o outro azul clarinho, o que a deixava ainda mais bela.
"Está surdo ou o que!?" -Sook falou fazendo assim o garoto a sua frente se despertar de seus pensamentos.
O garoto parecia ser apenas alguns anos mais velho que Sook, era alto, tinha os cabelos em uma tonalidade castanho claro, quase como um loiro, sua voz era angelical, combinado perfeitamente com seu rosto, era com certeza alguém muito bonito.
"Meu nome é Kim Seokjin, e de agora em diante irei cuidar de você"
"Kim Seokjin? Meu pai já me falou sobre você" - As lembranças do pai de Sook passavam em sua mente, a garota já conseguia sentir as lágrimas chegando, não poderia chorar na frente dele, poderia?
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Positividade ¡! ksj
FanfictionE foi naquela terça-feira ensolarada que eu me vi sem chão, sem vida. Era incapaz de sorrir, de sentir, de amar. O mundo era escuro, sombrio, amargo, os sorrisos estampados nos rostos das pessoas eram falsos, tudo não passava de encenação. Todos est...