A verdadeira versão

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Narração de Luan on

Não parava de pensar naquilo, a culpa me doia, estava apavorado, por que ela me fez lembra de tudo por que não esquece isso, eu tento todos os dias não pensar nisso mais é so falarem ou perguntarem sobre como Cecília entrou em coma que eu ja começo a lembra

- que bom que você tomou coragem para volta – fala a médica

- precisava desabafar com alguem, e sei que você tem um código de não conta nada a ninguém sobre os seus pacientes

- sim tenho, começe a dizer, esta nervoso. o que houve?

- naquela noite eu não fui compra remédio pra ela, eu sai pra pra – falo chorando sem para

- o que você fez?

- eu sai por que a irmã dela me ligou, ela e eu nunca se damos bem, ela teve uma briguinha com a irmã e pra se vinga ela fingiu que estava passando mal pra eu ir ajudar ela, então ela me enganou me embebedou e me fez trai a Cecília, então ela gravou um vídeo da gente juntos e mandou pra Cecília, foi ai que tudo começou, Cecília deve ter caido da escada por isso deve ter se estressa e passou mal se desequilibrou

- quem mais sabe disso?

- so eu e ela, e a Cecília que agora esta em coma e não tem como dizer nada

- você mentiu pra todo mundo

- não queria, mais a Mayra me ameaçou, ela ia conta que a culpa foi minha que eu estava mentindo, ia da um jeito de fazer a culpa ser toda minha

- se você conta agora, vai ter mentido para os investigadores

- não vai ser muito legal para mim ne?

- não, mais se sente culpado, e a irmã dela não pode sair dessa inleza

- o que você quer que eu faça, grave uma confição dela?

- pode ser

- não não, niguem mais pode saber disso, niguem, isso é vergonhoso, eu não contei nem pro meu melhor amigo, to contando pra você por que confio mais acho que foi uma ideia idiota por que você vai fazer de tudo para eu contar

- ta ta bem, se acalme. desculpa

- eu vou embora

- nesse estado não, se acalme um pouco, vou te passa um remédio

- não ja disse que não, eu não vou toma remédio

- ta bem, sem remédio, mais também não vai beber. promente?

- ta prometo,. pera como você sabe?

- sua mãe ela vem aqui e me conta tudo

- você não vai?

- não, você tem minha palavra eu prometo, ela não vai saber

Chegou o dia, fiquei pensando será que ela vai me perdoa?, talvez algum dia ela me perdoe, não sei se conseguirei ficar sem falar nada

- Cecília – falo feliz em vê-la

- vou deixa você conversa com ela, qualquer coisa é so chama – fala a enfermeira

- ok, obrigada

Começo a conta várias histórias para ela, imaginava seu semblante feliz se ela estivesse acordada iria ri sem para das minhas palhaçadas ela sempre achava graça e eu so ficava adimirando seu sorriso

- o que você esta fazendo aqui? – pegunta o pai de Cecília, ja tinha anoitecido eu acabei pegando no sono

- eu vim ver ela, tenho permissão

- eu te proibi de vim aqui, quem deixou?

- sua filha, ela deixou

- sabe por que não deixei mais você vim vê-la? por que descobri o que aconteceu, por algum motivo fui mecher no celular de Cecília e vim o vídeo. como você pode?

- não não, não foi culpa minha

- deixe de ser mentiroso

- eu não to mentindo – falo chorando

- Ai a onde eu estou – Cecília fala acordando

- Cecília – falo feliz segurando sua mão

- solte ela – fala o pai de Cecília

- quem é você?

- amo sou seu noivo

- eu não tenho noivo, tenho?

- sim tem, sou eu

- eu não lembro, me desculpe

- não Cecília não por favor

- ali, ele entrou sem permissão – o pai de Cecília volta com dois caras

- não me solta, Cecília por favo fala pra eles, eu sou seu noivo fala pra eles, por favo lembra por favo Cecília não faz isso comigo, nos somos um casal tão lindo, como você pode esquecer, Cecília por favo

Eles me arrancaram de la, sentei na escada e começei a chora, Cecília tinha se esquecido, como ela pode esquecer justo isso, a gente, não sei se ficava triste por isso, ou feliz por ela ter acordado

5 meses depois

- abre essa porta – Ualter estava nervoso

- você não manda em mim, sai daqui

- se você não abri eu vou abri a porta, vou volta com um chaveiro

- to nem ai

- filho sou eu, pelo menos abre para mim – minha mãe fala parecia esta chorando

- o que vocês querem?

- até que enfim Pi, não faz mais isso, ficamos preocupados – fala minha irmã

- legal uma reunião familiar que merda

- como você pode ficar 5 meses sumido? – perguntou meu pai

- eu estava aqui, quer dizer agora eu estou

- você fugiu, e mentiu – disse meu pai

- Cecília não lembra da gente

- sei que é difícil Pi, mais ela agora ja esta melhor, ja saiu do hospital a dois meses atras – diz minha irmã em minha frente

- ela procurou vocês?

- sim – fala Ualter

- ela perguntou por mim?

- ela so se lembrou do Ualter Pi, da gente não

- o pai dela não vai deixa eu chega perto dela

- depois do que você fez, mesmo dizendo que ama ela – diz minha mãe

- vocês acreditaram nele?

- ele mostro o video pra gente – diz minha irmã

- é mentira gente, eu não tive culpa, foi uma armação

- eu acredito em você amigão, mais pra Cecília foi um baque, ela já não se lembra, ainda fica sabendo disso – disse Ualter

- não não, eu sou um trouxa, ela nunca vai me perdoa

- ficando aqui, é que não vai ajudar em nada – diz minha irmã

- ela não vai falar comigo

- filho, agora que ela acordou, que você ja sabe que ela ta bem, volta a se diverti, a escrever, em breve você achara uma nova editora – falou meu pai

- não tenho livro novo, não tenho animo, Cecília acordou pra todos menos pra mim

Reaprendendo a amarOnde histórias criam vida. Descubra agora