Capítulo 11

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Nicolas

Sorrio para ela que me devolve um sorriso atrapalhado.

- Boa noite! - Meu pai entra sorridente na cozinha.

- Boa noite! Respondemos juntos.

Olho para Maria Isis que não sabe como reagir e acho graça da cor de seu rosto levemente avermelhado.

- O que foi querida? você está vermelha! muito calor por aqui? - meu pai pergunta inocente e tenho certeza que ela entendeu com duplo sentido.

Maria Isis não sabe onde enfiar a cara e acho cada vez mais graça em sua cara na cor de um pimentão, o que é estranho! afinal estamos falando de uma mulher completamente sem noção que no momento está morta de vergonha, resolvo interceder por ela, só dessa vez.

- Sim, muito calor aqui! Essas comidas típicas da terra de Maria Isis deixam a comida fervendo. - Respondo cinicamente olhando para ela. - Ah pai, a propósito, a mãe mandou você alimentar o peixe dela.

- Tudo para aquele peixe! - ele resmunga com uma carranca. - Bom, podem continuar aqui na cozinha, vou subir! Vejo vocês depois.

- Até logo senhor Villeneuve. - Maria isis balbucia ainda envergonhada.

- Oh querida, nada de senhor, apenas me chame pelo o nome, Christopher! Você já é da família. - como assim ela é da família? vou tirar isso a limpo mais tarde.

Meu pai se retira e só resta os dois novamente e Deus, como é linda! sinto vontade de toca-lá, de beija-la, a desejo tanto que até me assusta.

Me perco no seu olhar por um instante, depois analiso o seu corpo perfeito, seios na medida certa, pernas torneadas, rosto angelical, essa mulher é o caminho da perdição,   sinto o meu amigo de baixo logo criar vida.

Maria Isis está fazendo comigo a mesma análise que eu fiz com ela, ela corre o olhar pelo meu abdômen e vai descendo.

- Gosta do que vê ? - Pergunto.

- É uma vista e tanto! - ela diz distraída e duvido que queria ter falado isso.

Não respondo, só vou até ela e a puxo delicadamente para mim, quero que ela possa decidir se quer ou não o meu toque, não quero forçar nada.

Para minha surpresa, ela coloca uma mão em meu peito, a outra na minha nuca e me beija, um beijo delicado e sutil, a puxo com mais força para mim, minha mão sobe para o seu seio, aperto e sinto ele rígido, eles se encaixam perfeitamente em minha mão e começo a perder o pouco do controle que ainda me resta.

Apoio Maria Isis no balcão e o beijo vai ficando cada vez mais quente, subo a blusa dela e não me importo que podem nos pegar no flagra, no momento so quero me perder nela, e ela está tão embreagada de desejo que não me para, mordisco seu pescoço e trilho beijos até seus seios, ela solta um gemido rouco e isso é o meu fim, essa mulher vai me por louco! Aliás já está colocando.

- Você é tão linda! eu te desejo tanto. - susurro em seu ouvido, e volto a beija-la, ela é como uma droga, me deixou viciado e sempre quero mais, nunca senti nada parecido.

Maria isis se afasta bruscamente e não entendo.

- O que foi? Pensei que estivesse gostando. - Digo confuso e um tanto frustado.

- É... e.. estou! Mais  você nao está sentindo esse cheiro? - ela pergunta com a testa franzida - Nicolas tá queimando minhas panelas! - ela grita e sai correndo para o fogão.

Sorrio, não é possível eu achar tudo o que essa maldita mulher faz engraçado ou até mesmo gracioso.

- Nicolas, aquela hora eu meio que não estava querendo ajuda, mais agora se você sentir no coração de me dar uma ajudinha aqui eu ia ficar muito grata. - Ela diz piscando olhos sensualmente e só consigo sorrir.

Uma razão para amar - livro um - Irmãos Villeneuve Onde histórias criam vida. Descubra agora