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─ Precisamos de um médico, urgente! ─ Ran adentrou o hospital ofegante, segurando seu irmão que estava apoiado em seu corpo

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─ Precisamos de um médico, urgente! ─ Ran adentrou o hospital ofegante, segurando seu irmão que estava apoiado em seu corpo.

Ao longe já se podia ver diversos machucados espalhados pelos rostos dos irmãos. Ambos estavam bastante machucados, mas o que preocupava mesmo o Haitani mais velho, era a enorme mancha vermelha que apenas tendia a crescer no ombro de Rindou, além, é claro, dos gemidos de dor que ele soltava sempre que se mexia mais do que devia.

─ Não seja dramático, irmãozinho. Precisamos apenas de uma enfermeira para retirar a bala. ─ Rindou exibiu uma careta enquanto tentava estancar o sangue com o blazer do irmão. ─ Nem deveríamos estar aqui, a princípio.

Uma mulher alta e loira os olhava preocupada do balcão da recepção, sendo rápida em puxar seu comunicador e chamar um estagiário para que aqueles dois homens fossem levados até uma sala de cirurgia. Quando finalmente um garoto ligeiramente tímido e até um pouco assustado apareceu, os irmãos acompanharam-no sem questionar, suspirando assim que entraram na sala. Ran e Rindou se sentaram na maca a pedido do estagiário, este que fez questão de parar o sangramento de Rindou antes de questiona-los sobre o que houvera acontecido, anotando também algumas informações que, para os irmãos, soaram completamente inconvenientes, mas não estavam no poder de reclamar.

─ Certo, a doutora que cuidará de vocês já está a caminho, com licença. ─ Se despediu rapidamente, curvando ligeiramente seu tronco para evitar o olhar zangado que eles lhe lançavam, saindo dali logo depois.

O Haitani mais velho bufou irritado, extremamente incomodado com toda aquela enrolação para serem atendidos, visto que aquele era um hospital particular. Ao seu lado, Rindou segurava as gazes sobre o ombro baleado. Ran sabia que seu irmão estava com dor, se culpava por isso mas entendia que não podia fazer nada para o ajudar.

─ Porra de hospital. ─ O mais velho reclamou, revirando os olhos e cruzando os braços sobre o peitoral.

─ Relaxa, Ran, foi só um tiro. ─ Rin tentou o acalmar.

A dor que estavam sentindo por todos aqueles machucados, sequer se comparava com a raiva que sentiam por terem saído daquela briga com tantas feridas, ainda que tivessem ganhado o confronto.

─ Peço que me perdoem pela demora, temos poucos médicos e enfermeiros disponíveis hoje e soube que havia alguém baleado, então tive que deixar a minha paciente de lado e correr para vir atender vocês. ─ Uma voz doce ecoou pela sala de cirurgia quando uma mulher baixinha a adentrou.

Seus olhos estavam fixos na prancheta e ela verificava as informações disponíveis alí. Aparentemente tinham sido reféns em um assalto a mão armada e Rindou teve o infortúnio de reagir no momento errado.

Claro.

Quando a mulher ergueu o olhar, seus lábios automaticamente se entreabriram em surpresa e susto pelo estado em que eles se encontravam. Mesmo assim, ainda era possível ver com clareza a beleza genuína que eles possuíam por trás de todos aqueles machucados, arranhões e todo o sangue espalhado pela derme sensível, quase que de forma desrespeitosa.

LOVE AND CARE | HAITANI BROTHERSOnde histórias criam vida. Descubra agora