Capítulo Trinta ( quinta vez que está sendo postado).

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( Postando novamente para quem não está conseguindo ler).

Laviny

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Um mão tapava minha boca e a outra me suspendia do chão pela cintura.
Fui carregada para um cômodo pequeno, abafando-me um grito e com o peito apertado.

- Me solta!. - Gritei, quando fui posta no chão.

Olhei para o sujeito ouvindo as batidas forte do coração e respirando com dificuldade.

Idiota!
Chinguei-o mentalmente com a mão no peito, recuperando o fôlego.

Que susto!

Ele ajeitava o seu palitó e me encarava com o olhar duro de frustação.

- O quê você pensa que está fazendo?. - Perguntou-me baixo.

Rarther possuía uma posição reta, em postura, de maxilar cerrado.

- Porque? - Perguntei mais calma.

- Porque Laviny? Sério isso?. - Falou, dando dois passos ficando a minhã frente. - Você age como se fosse puritana e agora a pouco estava quase fudendo com o babaca do Paul, e ainda não satisfeita foi se esfregar com o Rick.

O quê?
Como ele ousa?

Se já estava chateada com ele, imagine agora.

Suas palavras não me machucaram, já me acostumei com o seu jeito escroto e prepotente como trata as pessoas.

- E o que você tem com isso? Não foi o poderoso chefão mesmo, que me deu a função para ser vadia? Então ...

- Não me provoque Laviny, ou ...

- Ou, o quê Rarther? Vai me bater?. - Perguntei desafiadora. - Você pensou que estava brincando quando disse que seria eu, a pagar a dívida?

Ele encarou-me confuso e diria surpreso também, caminhou, ficando a centímetros de mim e soprou em meu rosto seu hálito com cheiro forte de bebida :

- O quê você está querendo dizer?

- Ora senhor Sullivan, o senhor é meu chefe, não me obrigue a dizer o quê uma prostituta faz.

- Lembrarei de cortar sua língua depois - Disse entre dentes.

Respirei fundo tentando segurar minha língua e dar um basta nessa discussão.

Não quero decepcionar-me com minha fraqueza de evita-lo e transar com ele aqui mesmo. É assim, eu grito, ele também, eu berro, ele também, ele me elogia e eu desarmo. Ele faz eu parecer uma marionete, e isso me deixa extremamente frustrada.

- Esquece!. - Disse, virando-me para sair de perto dele o mais rápido possível.

- Espera!. - Falou, e se posicionou atrás de mim juntando nossos corpos. - Por que a pressa?

Merda!

Meu corpo me denunciava. Seu perfume me embriagava e minha boca estava clamando pelo um beijo seu.

O que esse homem fez comigo Deus?

- Estão esperando por mim!. - De baixo nervosa.

Ele pôs meu cabelo de um lado só deixando o meu pescoço a mostra, depositou um beijo molhado no mesmo acarrancando-me arrepios.

Fechei os olhos e reprimi um gemido, quando Rarther chupou o nódulo de minha orelha e soltou um grunhido saliente em meu ouvido.

- Você é minha!. - Disse, firme com autoridade.

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