O Cálice Proibido

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No silêncio da noite

E no frio da tristeza

No abismo que é o trajeto que prossigo

meu peito anseia pelo inalcançável,

meu corpo suspira pelo que me tornei

E transbordando de incompreensão

vejo o antídoto e o veneno no mesmo cálice que tomei.

Cálice cristalino, fino e desejoso

se coloca aos meus pés e reluz

Sua luz me chama,

me faz querer tocá-lo

o toque se vai antes de acontecer,

mesmo que o desejo esteja longe de perecer

Permaneces no chão entre meus pés

O risco de se quebrar é grande,

mas maior ainda é o risco de me ferir

e após isso o de me ver ir... 

No Silêncio das PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora