A Vida De Willford, Parte 2.

45 9 15
                                    

                ~Narração Willford

                  Cheguei ao bairro, conheci algumas pessoa, e tudo mais.

                  Eu fiquei na casa 270, uma casa grande, bonita, só faltava encher a casa.

                  Depois de vinte minutos eu arrumei tudo, então eu fui até o barzinho de esquina que tinha lá. Um homem que parecia ter cinquenta anos me atendeu.

– Olá companheiro, o que deseja?

– Olá amigo, eu sou novo nessa região, me mudei hoje para o 270. Então me dê o seu melhor drink, por favor.

– É claro, amigo! Aliás meu nome é Arnold, e o seu?

– O meu nome é Willford, vim de uma região bem pobre de Los Angeles... Meu irmão mais velho fora assassinado na minha frente, e meu pai morreu na guerra... Mas estamos aí, seguindo firme e forte. -Falei bebendo uma cerveja.

– Oh, sinto muito... Mas você deve deixar isso de lado e curtir mais um pouco! Hein? Hahahahaha, aqui, esse é por conta da casa.

– Obrigado! Aí, Arnold, quem é aquela bonitona alí?

– Aquela alí? Aquela ali é a Vivian, muito gente boa, muito bonita, uma ótima companheira.

– Eu viu falar com ela.

– Pode ir lá! Se quiser mais alguma coisa pode vir aqui!

                   Saí do balcão e fui até a mesa da Vivian, coloquei um copo de cerveja na frente dela e falei.

– Um presentinho pra você, milady.

– Hm... Que gentileza da sua parte. Quem é você?

– Meu nome é Willford, mas pode me chamar só de Will.

– Então não é só o rosto que é bonito, o nome também. -Disse bebendo a cerveja que a dei. -Conte-me um pouco sobre você...

                   Contei minha história pra ela, menos o meu grande podre, aquilo ninguém precisava saber...

                   Eu e a Vivian nos tornamos grandes amigos, a gente bebia todos os dias, zoavamos todos os dias.

                   Mas nem tudo é um mar de rosas... No dia 25 de junho de 2027 eu recebi uma ligação de um amigo da minha mãe, ele me disse as seguintes palavras.

– Will... A sua mãe, ela... Morreu de AVC...

                   Escorreram lágrimas de meus olhos, primeiro meu irmão, depois meu pai, e agora minha mãe... Eu estava no fundo do poço...

                   Minutos depois a Vivian bateu em minha porta, ela viu a minha situação, eu expliquei pra ela o que aconteceu e comecei a chorar, logo depois ela me abraça...

                   Meses após a morte de minha mãe eu e Vivian começamos a nos aproximar. Já estávamos ficando...

– Oi amor. -Falou Vivian- Posso entrar?

– Oi, pode sim, entra aí.

                    Ela me beija e nos sentamos no sofá, ela liga a TV e manda eu fazer pipoca.

                    Fiz a pipoca, estava rolando um dos nossos filmes preferidos, Velozes e Furiosos 17.

                    Nós assistimos e fomos descansar...

                    Nosso romance durou por um bom tempo, até uma tragédia acontecer...
                     
                    Eu saí um pouco de casa, nós já morávamos juntos, eu disse que ia trabalhar, mas eu fui beber com o Mike, Pete e Calvin.

                    Eu fiquei muito bêbado, eu andava cambaleando. Cheguei em casa umas 3h da manhã e a Vivian veio me cobrar.

– Onde você estava?

– Não te interessa.

– Você está bêbado?!

– Cala a boca, Vivian.

– Pelo o amor de Deus, Will. Eu não acredito que você mentiu pra mim... Eu estou decepcionada com você!

                    Eu estava muito agressivo, cheguei perto dela e falei:

– Eu disse pra você CALAR A PORRA DA BOCA! -Eu bati na Vivian, um tapa na cara dela, muito forte, a marca da minha mão ficou lá. Ela começou a chorar e a me olhar horrorizada.

                    Ela era policial, tinha seus equipamentos, pegou sua arma de choque e me eletrocutou e logo depois chamou por ajuda.

                    Foi a primeira vez que eu fui pra prisão, fiquei lá por um tempo, não muito, mas tinha me prejudica bastante... Agora eu estava sozinho, sem pai... Sem mãe... Sem irmão... E sem minha namorada... A notícia de minha agressão a Vivian se espalhou, nem o Mike, nem o Pete olhavam pra minha cara. Só o Calvin que não tinha me abandonado... Eu fui proibido de entrar no bar do Arnold, e então eu fiquei vagando por todos os lados, chorando e me lamentando.

                  E então chegamos a 2031, o ano da minha segunda prisão, eu estava de saco cheio de tudo, eu queria me reconciliar com o Arnold, mas eu fui um idiota e agressivo e estraguei tudo de novo. Eu quase bati no Arnold. O novato Bruce defendeu o Arnold e o salvou. Eu criei uma grande briga no bar do Arnold, foi quando o mesmo ligou pra Vivian e eu fui preso pela segunda vez...

Future [CONCLUÍDA] Onde histórias criam vida. Descubra agora