Ino Com Depressão?!

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             ~Narração Bruce

               O Thierry me contou tudo sobre o que aconteceu entre a Ino e o Tom. Eu fiquei com muita raiva. Ele me disse que chegou a conversar até que bastante com ela, porém, 1 dia depois ela desapareceu, então eu estou indo correndo até a casa dela para ver se ela está bem.

                Cheguei em sua casa, eu já estava ofegante. Eu bati na porta várias vezes e ninguém abriu, eu gritei o nome dela e ninguém apareceu, liguei para o celular dela e ninguém atendeu. Eu fiquei pensando se arrombava a porta ou entrava pela janela, e então comecei a ouvir uma música, bem baixinho, quase impossível de ouvir. Era uma música triste, suave, e com uma letra depressiva, eu não pensei duas vezes e com apenas um empurrão eu derrubei a grande porta de sua casa.

                  Só a sala estava completamente bagunçada, roupas largadas, televisão ligada, telefone no chão. Mas o pior de tudo fora quando vi facas e lâminas caídas no chão, a maioria ensanguentadas, nesse momento minha pressão começou a subir e quase entrei em desespero, subi as escadas de sua casa e cheguei até seu quarto.

                     A música estara mais alta e mais lenta, tentei abrir a porta e não consegui, dei um chute e não adiantou, dei outro chute e nada, e então no terceiro chute a porta se abriu e a música terminou, seu quarto estara completamente bagunçado, haviam vários cigarros espalhados pelo quarto e muitas garrafas de Whisky, quando entrei mais à fundo no quarto vi a Ino caída no chão com um cigarro na mão e um copo de whisky derramado, me aproximei de seu corpo e verifiquei se ela estava bem ou se estava apenas bêbada.

                     Ela estava com um roupão sujo e um pouco rasgado, tinham marcas de cigarro nele. Seu pulso estava cheio de cortes e estava sangrando, suas coxas também. Felizmente ela ainda estava respirando, a peguei no colo e liguei para o Thierry.

– Thierry! Meu Deus cara, venha para a casa da Ino rápido!

– O que houve, Bruce?

– Venha rápido! Venha de carro!

– Ok!

                       Desliguei a chamada e a coloquei no sofá. Fui correndo para a cozinha e peguei papel toalha molhado para limpar o sangue de seus braços e pernas.

                        Depois de limpar o sangue e fazer uma pequena faixa com o kit médico que ela guardara no espelho do banheiro o Thierry finalmente chegou.

– Puta merda! -Disse Thierry olhando a casa e a Ino

– Ela se cortou, Thierry, ela estava fumando, bebendo mais do que o normal, parecia que ela queria se matar.

– Porra Ino... Cara... Não, não, não, não, não... Isso não pode estar acontecendo...

– Vamos levá-la para o Hospital imediatamente! A doutora Ying saberá o que fazer.

– Sim...

– Não chore, Thierry. Ela ficará bem, vamos lá.

– Ok... -Thierry enxugou as lágrimas e foi ligar o carro enquanto eu levava a Ino para o carro.

                      Thierry estava dirigindo chorando e nervoso, tivemos de parar para eu assumir o volante para ele não perder o controle do carro.

                       Chegamos no hospital e fomos direto para o salão de emergências, a doutora Ying estava lá e nos viu, ela veio correndo para nos atender, explicamos tudo a ela e ela pegou a maca e colocou Ino lá e levou correndo para a sala de cirurgias.

                        Thierry voltou a chorar e começou a se xingar dizendo que falhou e que não conseguira ajudá-la.

                        Eu o consolei e o aconselhei a voltar para casa e dormir um pouco, o dia fora exaustivo.

                         Thierry voltara para sua casa e eu fui para a minha e descansei.

                           No dia seguinte...

                          A Doutora Ying nos chamou para ver a Ino, fomos depressa até lá ver como ela estava.

– Ela tem muita sorte de ter sobrevivido, ela poderia ter sofrido uma overdose de drogas e bebidas. Em relação aos cortes ela não atingiu nenhuma veia, mas foi por pouco, ela acordou hoje bem cedo enquanto eu tratava os cortes de seu pulso, então aproveitamos para fazer um teste psicológico nela.

– E então? -Perguntei

– Ela foi agnosticada com depressão nível 4.

– Puta que pariu. -Fiquei muito preocupado com isso, ela terá de ficar sendo vigiada para não fazer nenhuma merda.

– Cacete... E então? O que faremos?

– Thierry, é melhor que você passe um tempo com ela na casa dela ou na sua casa. Você pode ajudá-la a se tratar e pode até mesmo ajudar na cura da depressão. -Sugeri

– Por mim tudo bem, tem de ver com ela.

– Oh, claro, venham vê-la, ela está ansiosa para vê-los.

                    Entramos no quarto dela e vimos ela, ela estava muito melhor do que quando a encontrei, ela estava sem cor, e agora está como antes.

– Oi, Ino. Tudo bem? -Perguntei

– Bruce? Thierry? Ai, Deus, muito obrigado! Se não fosse por vocês eu estaria morta.

– Acalme-se, Ino. Você se lembra de algo?

– Eu só lembro que eu estava chorando muito, bebendo muito e fumando muito, e de repente caí da cama e bum, adormeci.

– Entendo, ah, tenho uma boa notícia. O Thierry vai passar a morar contigo.

– Oi? Que? Sério? Aaaaah, que legal!

– É, Ino! Bom, eu tenho de ir, amanhã eu volto para vê-la. Até mais.

– Ô Bruce, eu vou ficar aqui, tá? Vou ficar um pouco com ela.

– Tudo bem. Até mais!

                        Thierry e Ino ficaram junto no hospital e eu voltei para minha casa.

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