O Meu Melhor Amigo Virtual...

2° capítulo

Elisabeth

Quando voltei da escola, fui directo para o meu quarto. Meu irmão nem chegou de ir à escola. Minha mãe não estava em casa e meu pai estava no serviço.

Entrei no meu quarto, troquei de roupas e fui logo pegando no meu celular e vi uma mensagem de um número desconhecido.

Desconhecido
-Oi linda tudo bem?

Eu
-Nome?

Desconhecido
-isso interessa?

Como assim isso não interessa? Eu nem sei quem é, e nem como obteve meu contacto.

Eu
-Vais falar o teu nome ou não?

Desconhecido
-meu nome é Arlindo, mas podes me chamar de lindo sem problema.

Eu
-O que tu queres?

Arlindo
-Por enquanto ser seu amigo.

Eu
-Quem te deu meu número?

Arlindo
-E isso importa?

Eu
-Claro que importa sim. Estou falando com um desconhecido, nem sei se seu nome é Arlindo de verdade, e quem sabe se não és um daqueles caras que gostam de assassinar pessoas inocentes...

Arlindo
-Tu tens assistido vários filmes, eu não sou assassino e nem nada que possa te machucar, apenas quero ser seu amigo e nada mais.

Eu
-E porquê eu acreditaria em ti?

Arlindo
-Porque estou falando algo sério.

Quando estava para responder minha mãe me chamou, para almoçar, e claro, estamos falando de comida. Deixei meu celular no criado mundo e fui no banheiro lavar as mãos depois saí e fui para cozinha.

Depois do almoço decidi voltar para o quarto e como não tive aulas não tenho TPC.

Decido descansar. E assim adormeci.

UM MÊS DEPOIS.

Não sei quando é que começou, mas quero que isso dure para sempre. Tenho amigo e vários que são virtuais, mas esse, esse é o único que eu considero meu verdadeiro amigo.

Confio nele, agente se fala coisa que eu praticamente não falava com ninguém, ele confia em mim e tudo mas.

Não sei o porque, mas as vezes o confundo com o Hibrahimo, mas ele me garantiu que não é ele. Não sei porque mas não acredito. E falando nele, ele disse que iria fazer transferência porque os seus pais sairão do país, segundo ele houve uma promoção super boa para o pai e que hoje é o seu último dia aqui na escola.

Tou muito triste por isso, mas feliz pela unidade da família dele.

Infelizmente não tem como acompanhar ele, porque meu pai não vai deixar, pensei em fugir só para poder acompanhar-los, mas lembrei me do que me aconteceu à um mês atrás.

Flashback on

-Onde você estava? -perguntou meu pai logo que adentrei em casa. Nesse dia ele voltou sedo do trabalho.

-Eu estava com Laura. -falei sério e sabendo o que vem depois.

-Não minta pra mim sua piralha. -ele falou impaciente como sempre comigo. As vezes tenho inveja do meu irmão por ser mas amigo do meu pai do que eu.

-Eu já falei onde eu estava, se o senhor não acredita, podes ligar pra ela e confirmar o que estou falando.

Laura é uma amiga aí que eu tive no ano passado. Mas infelizmente fizeram transferência e ela foi transferida e acabamos por perder contacto, agora não nos falamos mais.

-Eu sei que você está mentindo e por essa razão z você vai apanhar bem feio hoje. -falou já tirando o sinto da calça querendo me bater. E o pior de tudo minha mãe não estava em casa para me  defender.

-Pai, por favor, não faça isso de novo, eu só estava acompanh...

-Cala boca sua sem vergonha.

Aí está o problema, não entendo o porque disso, nunca fiz nada de errado z nunca namorei e nunca fiz algo que possa fazer ele passar vergonha. A única coisa que eu sei é que meu pai me odeia e odeia mesmo.

Ele chegou perto de mim e começou a me bater sem parar até minha mãe chegar, daí minha mãe decidiu que iríamos sair de casa somente ela e eu.
Mas isso nunca aconteceu.

Naquele dia eu jurei nunca perdoar meu pai, e até agora ainda não o fiz...

Flashback of.