5° Capítulo

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Elisabeth.

-Pai, não estou achando. -escuto uma voz, vindo de fora, não sei quem é, e nem imagino quem seja. Mas acho qual é o filho do senhor Wilson.

-No porta malas filho. -fala o Sr. Wilson no mesmo tom que o filho para que possa escutar.

-O senhor não está sozinho? -indago, pois meu pai não falou quando ele viria acompanhado.

-Não. Estou com o meu filho. -respondeu ele.

-Sendo assim, sejam bem vindos.

Depois de uns minutos, a campainha toca novamente. Meus pais e o senhor Wilson estão conversando.

-É o meu filho. -fala o senhor Wilson.

-Eu atendo. -fala o meu irmão.

-Deixe que sua irmã atenda. -fala o pai.

Mas porque eu?

-Vai logo menina. -fala meu pai.

-Já estou indo. -falo me levantando.

Chego na porta, abro o mesmo, revelando um menino, que aparenta ter idade do meu irmão. Lindo, alto, bonito, lindo. Que quando me vê, brota um sorriso nos lábios, e que sorriso é esse? Nossa deus, me segura se não eu Caio nos braços desse deus grego. Ele é tao lindo.

-Beth??? -ele fala largando as coisas que ele trazia nas mãos e vem me agarrando.

Como assim ele me conhece? Como? Eu nem faço ideia de quem ele seja.

Nao sabendo como reagir, correspondo o abraçando.

-Eu sabia que te encontraria. -ele fala nao me soltando. E confesso que estou adorando esse abraço com o desconhecido.

Mas espera aí, como assim me encontrou? Do que ele está falando?

-Você não está me reconhecendo? -pergunta ele nos separando.

-Não. -falo com uma expressão de confusa. Eu conheço ele? De onde?

-Sou eu, o Arlindo. -o que? Como assim o Arlindo? O meu lindo?

-Lindo? -falo eu mesma não acreditando nisso. Como é possível? Como?

-É Linda. Sou eu o Arlindo. -fala ele sorrindo com aquele sorriso que encanta qualquer uma.

-Como é possível? Você aqui? Estou sonhando né? -falo piscando os olhos várias vezes pra ver se nao estou sonhando

-É... Sou eu... -ele fala, e desta vez sou eu que vou abraçar ele.

-Vamos entrar. -falo, nos separando do abraço. -eu te ajudo. -falo pegando uns plásticos.

Já tínhamos trocado fotos ele e eu. Mas nunca em hipótese alguma a imagem dele veio na minha cabeça nessa noite. Tipo agora, eu tinha me esquecido ou eu é que nao quis perceber o que é mais óbvio.

Ele é tão lindo pessoalmente. Que meu deus. Por alguns minutos me fez esquecer dos meus próprios problemas.

Entramos e não tinha percebido já estávamos todos na mesa. Meu pai falando algo que nem percebi, só percebi na última parte

-...minha filha Elisabeth. -fala meu pai ultimando o relatório que estava dando ao seu chefe.

Os olhos do lindo se encontravam fitando os meus e ei fazia a mesma coisa, nos encaravamos duma forma que nem dá pra desviar o olhar ou quebrar o mesmo.

-Este é o meu único filho, meu sucessor, meu única herdeiro Arlindo. Ele veio passar um tempo aqui comigo. Mas voltará em breve. Pois ele ainda precisa aprender muita coisa pra poder administrar os negócio. -ele dala isso me causando uma dor imensa no meu peito.

Justo agora que encontrei o meu melhor amigo, ele irá embora? Isso simplesmente não é justo.

-O que foi filha? -pergunta minha mãe preocupada. Acho que ela percebeu que isso me afectou.

-Nada não mãe, eu estou óptima. -falo mentindo, prendendo uma lágrima que quase caiu sem minha autorização. -eu preciso ir pro banheiro. -Digo já levantando.

-Está tudo bem? -pergunta o Lindo preocupado.

-Está sim. -falando isso, saí e fui direito pro meu quarto.

Porquê? Isso de novo? Não não não. Isso não pode estar acontecendo. Sempre que chegam, vão embora. Porquê? Será que fiz algo de errado para merecer isso?

Talvez sim ou talvez não.

Fico chorando por alguns minutos, até sentir alguém batendo na porta.

-Filha? Poço entrar? -pergunta minha mãe com uma voz alterada.

-Não. -repondo sendo grossa.

-Filha, abra a porta, sei que não está tudo bem. Abra essa droga da porta. -fala gritando.

A minha vontade neste momento era de fugir, ir pra bem longe dali onde ninguém conseguiria me achar..

-Não irei abrir. -falo secando minhas lágrimas.

Pois agora já Sei o que irei fazer neste exacto momento.

Tiro o vestido, coloco uma calça geans, uns all star, e uma blusa qualquer. Levo uma camisola Amaro na cintura e Amaro meus cabelos num coque

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