O Meu Melhor Amigo Virtual...

7° Capítulo

Elisabeth

-Eu sou sua mãe. Diz ela me olhando como se eu fosse uma criança inocente que não sabe de nada. E que ela necessitasse fazer algo para que eu possa ver, enxergar o que está acontecendo.

-Eu sei que deve ser complicado pra ti. -ela fala, vendo a minha expressão de quem não está percebendo nada.

-Quero ir pra casa, isso não é verdade.

E neste exacto momento, a porta é aberta, revelando um homem que nao me parece estranho. Tenho visto o mesmo sempre. Sempre nos cruzamos mas nunca trocarmos nem um bom dia sequer, era só olhadas que pareciam nao ter um fim.

-Filha... -fala o mesmo.

O quê? Filha???
De novo não Deus...

-Filha? Como assim filha? Vocês ficaram malucos, isso sim. Eu quero voltar pra casa.

-Elisa... Fica calma... Você está na sua casa. Essa é sua nova casa. A partir desse momento você ficará connosco e terás amigos que você nunca teve, terás o amor do pai que você sempre teve sem saber. Aqui estarás livre pra sair com os amigos e tudo mais. Só nao dificulte as coisas. -explica o senhor.

Eu deveria estar com medo, mas não. Estou é feliz por dentro por saber que não voltarei pra aquela casa onde tudo é fingimento, onde ninguém liga pra mim. Onde minha mãe só se preocupa mais com o pai do que com os os próprios filhos.

Realmente me sinto bem. Não sei porque, mas muito feliz por saber que não sou filha do meu pai.

Acho que esse será o meu novo começo. Um começo de uma nova história, que espero ser verdadeira.

-Porque eu confiaria em vocês? E porque só apareceram agora?

-Estamos aqui para lhe explicar o que aconteceu a 15 anos atrás. -diz a mulher.

-Estou escutando. -falo firme.

Oky. Tenho que admitir, sempre quis saber o porque do meu pai nunca ter me amado.

-Eu e Joana (Joana mãe da Elisabeth) somos gémeas.

-Hammm como assim gémeas? Minha mãe nunca nos disse que tinha uma irmã gémea. -falo não acreditando nessa história.

-Filha deixa ela continuar. -disse o Francisco, meu novo pai.

-Nós tínhamos 16 anos quando conhecemos nossos maridos, o marido da Joana o Fernando e o meu que que é Francisco. Eu sempre gostei do Francisco, mas minha irmã era apaixonada por ele, e sempre foi capaz de tudo para nos separar. Não nunca entendi o porque dela ser assim. -parou de falar pra respirar, mas logo continuou. -Nós não tínhamos ninguém nessa vida,só éramos ela e eu, e ninguém mais.

-Um dia discutimos muito serias por causa do Francisco, e naquela noite eu decidi sair de casa e fui ter com o Francisco, expliquei tudo o que tinha acontecido, e ele disse para que eu não preocupasse com nada, que tudo daria certo, e que nunca deixaria que nada de ruím me acontecesse, e foi nesta noite que acabamos por ficarmos juntos pela primeiro vez e depois de um mês decidi perdoar ela, ela jurou pra mim que tinha mudado e que não estava mais afim do Francisco. Pediu que eu voltasse para casa, e por mais que tenha sido difícil me separar do Francisco, tive que fazer isso, afinal de contas ela é minha irmã.

-O que a aconteceu depois? Como é que eu fui parar nos braços dela? -perguntei.