6° Capítulo

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Elisabeth.

-É agora...

Vou perto da janela, abro a mesma e pulo pra fora.

Saio correndo sem rumo. Corro, corro, corro. Tou cansada, mas nao irei parar.

Sinto alguém vindo atrás de mim. Mas nao ligo, só quero ir sei lá pra aonde. Do nada, tropeço e caio batendo a cabeça e machuquei meu pé esquerdo. Sinto uma dor horrível, e tou meio zonza

Tento levantar, mas nao tem como, só vejo estrelas e acabo por cair, Ta doendo demais. Do nada tudo ficou escuro.E apago.

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-Onde estou? -pergunto percebendo que nao estou reconhecendo este lugar, e começo a ficar desesperada.

Estou num quarto numa cama com lençóis braços e tudo a que dentro é branco.

-Alguém por aqui? -pergunto já com vontade de levantar e sair daqui.

Logo que levanto, vou correndo para porta. E no mesmo instante percebo que estou vestindo um vestido braco e sinto um pouco de dor no meu pé esquerdo.

Tento me lembrar do porquê eu estar aqui, e nada. Não sei como vim parar aqui. Só sei que preciso sair daqui.

-Alguém me tira daqui... - falo gritando e batendo na porta pra ver se alguém consegue me escutar. Mas nada.

A porta está trancada, não faço ideia de onde quer que eu esteja.

Começo a dar voltas. Volta pra lá, pra cá e nada, simplesmente não sei como poderei sair deste lugar.

Começo a gritar aflita pedindo ajuda. mas nada. Volto na cama, me cubro com o lençol e começo a chorar.

Choro até nao poder mais e acabo por adormecer novamente.

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-Elisa?... Elisa?... -acordo com alguém me chamando de Elisa. Esse nome, nunca ninguém tinha me chamado de Elisa, excepto minha mãe.

Minha mãe??? Como assim minha mãe?

Acordo ainda sonolenta, com vontade de tudo isso ter sido um pesadelo.

-Elisa, como você se sente querida? -a mesma pessoa que julgo ser minha mãe pergunta e pouco a pouco fui abrindo os olhos, percebi que não era minha mãe.

-Onde eu estou? Cadê minha mãe? Quem é você? Porquê estou aqui? -pergunto tudo de uma só vez.

-Hei... Relaxe garota, você está segura aqui, nada de ruim irá lhe acontecer. Agora responda. Como estás? -pergunta a senhora com uma voz quase parecida com a da minha mãe. Nao sei porque, mas sinto uma paz no meu interior e com uma imensa vontade de abraça-la. E acreditar mesmo que tudo ficará bem.

-Posso abraça-la? -é a única coisa que consigo perguntar neste momento.

-Claro querida. -ela fala se aproximando, e me abraça bem forte.

Um abraça de mãe, é isso que eu sinto. Não a conheço, mas me deixa bem confortável. Até esqueço de tudo no momento.

Era isso que eu precisava.

-Agora me diga querida, como estás? -pergunta já nos separando.

-Meu pé esquerdo dói, e minha cabeça também. -falo

-Toma, isso fará bem pra ti, e acredite, seu pé melhorou bastante. Quando o Fernando lhe trouxe até aqui, o seu pé estava horrível. -fala analisando o mesmo.

-Sério? Onde estou? E a quantos dias estou aqui? -pergunto contendo o choro. Agora a única coisa que quero é chorar. Mas não farei mais isso, tenho que ser forte pra puder sair daqui e voltar pra casa.

-Querida, fica calma. Você está sobre os meus cuidados, não deixarei que nada de ruim lhe aconteça. Demoramos muito tempo para puder ter você, aqui, connosco. -fala ela chorando, e eu aqui nao estou entendendo o porquê!

-Como assim demoraram? -pergunto nao percebendo o porque eles estavam me esperando.

-Querida, eu sou sua mãe.

O quê? Mãe? Como assim?

-Mãe? -acho que essa senhora virou maluca, isso sim. -eu já tenho uma mãe. -digo preocupada, ela deve estar doente, por mais que eu não a conheça, mas percebi que ela é uma pessoa boa, por isso estou preocupada

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