What Makes You Beautiful

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n.a.: Hello, meus amores!!! Agora oficialmente começa a história <3 Os dois primeiros capítulos são uma apresentação da vida dos dois personagens principais, Harry e Louis. Então preparem-se para conhecer um pouquinho mais da rotina de cada um!

Obs.: não esqueçam de votarem e comentar o quanto quiserem. Isso dá muuuuito apoio e me incentiva a escrever mais. Obrigadinha chuchus!



Southport, Inglaterra.

Era aqui o lar de um garoto de 17 anos chamado Louis William Tomlinson. Morava muito perto da praia, e seu maior amor era, ao acordar, sentar-se no peitoril de sua janela e observar o movimento das ondas no mar, dos ventos balançando as árvores da rua Duke Street, e dos barcos que atracavam ou deixavam o píer da sua cidade.

E foi isso que Louis fez assim que acordou, dias antes do inverno começar. Ele levantou, bocejando e buscou na cozinha de sua casa uma xícara de leite quente, já rotineira em suas manhãs. Voltou ao seu quarto, e de longe, observou o Seapearl, um grande navio comercial da cidade deixando o porto pra mais uma expedição.

Voltou à cozinha. Sua mãe, sua tia e seu marido, e suas irmãs Felicite e Charlotte já estavam acordados e o esperavam para ele se juntar à mesa. A mãe de Louis estava ali, e foi a primeira a ver o filho deixando o corredor e assim, abriu um sorriso delicado para ele.

- Bom dia, meu filho. Dormiu bem?

Louis cumprimentou todos que já se viravam para ele. Seu tio acenou com a cabeça e continuou a ler o jornal do dia anterior. Sua tia e Felicite estavam preparando ovos com bacon e também lançaram um sorriso ao rapaz. Charlotte escovava seus cabelos no espelho perto da porta.

- Bom dia, mãe. Dormi bem sim - mas a voz de Louis vacilara e Johannah, sua mãe, apertou os olhos e percebeu. - E a senhora?

Porém Johannah não respondeu aquela pergunta:

- Então você já está ansioso, Louis? Você sabe que não tem necessidade de estar dessa maneira.

Era verdade que Louis estava ansioso. Era naquele dia que Louis começaria a trabalhar pela primeira vez, na pousada e bar que seus tios administravam perto do porto. Era um lugar simples, mas muito conhecido por ser hospitaleiro, barato e famoso pela ótima comida que sua tia cozinhava para os hóspedes. Inicialmente, apenas o casal administrava, mas como o bar tornava-se cada vez mais movimentado com o fluxo de marinheiros e visitantes, alguém precisava ajudar. E o escolhido foi Louis, da própria família. Daqui à dias, ele completaria 18 anos, e era importante guardar dinheiro para o futuro.

Seu tio levantou a cabeça do jornal e tranquilizou-o:

- Louis, você verá que é um ótimo lugar para trabalhar. Você estará entre família, conhecerá muitas pessoas e ainda ganhará seu próprio dinheiro. Não fique nervoso, tudo se dará muito bem. Você já é um homem, Louis.

Louis inspirou e expirou lentamente tentando se acalmar. Por estar muito nervoso, Louis apenas concordou com a cabeça. Seu nervosismo não era de acabar não gostando do trabalho. Sabia do destino de muitos conhecidos que cresceram com ele. A maioria trabalhava em fábricas ou nas terras da família, com trabalho pesado e muito esforço para ganhar um salário mísero, ou nem mesmo ganhar nada. Seu maior medo era não ser o suficiente, ser tímido demais ou derrubar as bebidas nos clientes. Não queria que seus tios o olhassem decepcionados.

Foi a sua tia que deu a melhor ideia do dia.

- Meu querido, por que você não come alguma coisa e dê uma caminhada lá fora? Assim você pode organizar os seus pensamentos com calma. Você precisa de tranquilidade.

- Obrigado, tia Olivia. acho que é o melhor para mim no momento.

Animado com a ideia, beijou a testa da sua mãe e abraçou suas irmãs. Deixou a casa pensativo, e começou a caminhar pela Duke Street em direção a praia, onde gostava de sentir o vento bater em seu rosto e sentir o perfume salgado do mar que as ondas traziam até ele.

Caminhava lentamente por baixo das grandes árvores que ladeavam a calçada, de um lado a praia, e do outro as casas. Deixou a dos seus tios e olhou pra trás, uma casa simples, entretanto tão elegante, com um jardim bonito na frente que levava à porta de entrada. Era ali que Louis morava com os seus tios, sua mãe e suas irmãs. Seu pai não existia mais, sofreu um acidente quando o garoto era muito pequeno. Felizmente não se lembrava: era o irmão mais novo dos três filhos que sua mãe teve com o seu pai Troy. Adotara a figura de seu tio Charlie como pai, e Olivia como a segunda mãe. Suas irmãs o protegiam muito, e tinham uma grande ligação.

Ele cruzou a calçada e agora andava pelas areias da praia. Com o vento frio que o mar trazia, Louis abraçou seu corpo para se aquecer. Ele pensava agora no que viria a seguir. Começaria a trabalhar, guardaria dinheiro, conheceria uma mulher e assim formaria sua família. Trabalharia em uma fábrica, levaria a sua vida sempre na mesma cidade, como todas as pessoas que ele já tinha conhecido.

Por alguma razão, Louis não queria esse destino para sua vida. Não queria clichês. Desde pequeno sonhou com grandes aventuras, e Felicite sempre sorria e dizia para ele: "continue sempre assim, Louis, é isso que te torna lindo".

Foi com esses pensamentos que Louis fitou as águas, vendo agora o Seapearl sumindo lentamente no horizonte. Louis era um garoto muito bonito. Tinha feições delicadas, com lábios finos e rosados. Seus olhos eram azuis e esse era, sem dúvidas, o seu traço mais marcante. Não era muito alto, mas seu corpo era harmonioso. Possuía um corpo quase que já desenvolvido, onde cresciam alguns músculos em seus braços e em suas coxas, sendo as últimas muito volumosas e grandes. O filho de Johannah era tímido, observador, e com um sorriso maravilhoso quando se atrevia a mostrar.

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Louis passou o dia inteiro andando em círculos, observando as janelas e decidindo que roupas usar para trabalhar naquela noite. Sua tia, com pena do menino, ajudou-o a escolher uma camisa branca com suspensórios, e uma calça qualquer com sapatos velhos. Eles caminharam para o bar um pouco antes das seis horas da tarde, observando o sol se pondo no mar. Eles o tranquilizavam, e Louis sorria e respondia alegremente, apesar do nervosismo.

Louis pode ver o bar a alguns metros de distância. Esse era um lugar que nunca mudava, não importava o quanto as ondas quebrassem ou quanto o tempo passasse. Respirou fundo e sua tia colocou a mão em seu ombro com leveza, como forma de enviar calmaria ao seu sobrinho. O menino respirou fundo e fechou seus olhos, pensando para si:

"É hoje que vou começar minha vida, hoje que finalmente vou deixar de se menino e ser um adulto. Vou honrar meu pai e toda minha família."

Abrindo os olhos, fitou à sua frente, e sorriu.

Sail In The Blue Of My Eyes ||L.s. Story||Onde histórias criam vida. Descubra agora