Quase morta

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Kol

Assim que me aproximo da casa de Davina, vejo a casa em chamas.

— Davina! - Ela deve ter colocado um feitiço, como vou entrar, que droga! Me aproximo da casa e dou um chute na porta, e felizmente ela abre, o feitiço deve ter sido desfeito.

Entro e vejo ela desmaiada, tiro minha jaqueta e pego ela no colo a cobrindo com a mesma, percebo que sua testa estava sangrando, deve ter batido quando desmaiou. A tiro da casa em velocidade de vampiro e levo ela para o complexo.

— ALGUÉM AJUDA! - Grito assim que entro com ela.

— O que... MEU DEUS! - Disse Hayley assim que desceu as escadas e nos viu.

— Escuta aqui, Kol, da pra você parar de gri... - Klaus desceu as escadas logo depois e parou de falar assim que percebeu que não estava ajudando. — O que houve com ela?

— Vankuks. O clã colocou fogo na casa dela já que não podiam entrar! - Coloquei Davina no sofá. — QUE DROGA! - Disse irritado.

— Se acalma, Kol, ela vai ficar bem. - Aquelas palavras estavam mesmo saindo da boca do Nik? Ele não gostava da Davina, porque estaria se importando? — Hayley, trás alguma coisa, água, sei lá. - Disse ele e Hayley saiu da sala.

— Temos que matar eles, aquele maldito clã! - Disse eu.

— Olha, eu gosto de matar os inimigos... - Rebekah desceu as escadas já falando. — Mas está no meio da noite. - Ela parou e nos olhou. — Caramba!

— Tentaram matar ela. - Disse Klaus já sabendo que Rebekah ia perguntar o que houve.

— Da pra você ir até a casa dela e ver se tem alguém por perto? Se tiver, mate. - Disse eu e logo Rebekah saiu de casa. Hayley veio até nos com um copo de água e um pano. Peguei o copo e coloquei na boca da Davina tentando fazê-la beber a água. Vejo ela abrir os olhos lentamente e respiro aliviado.

— Onde... onde eu estou... - Disse ela.

— No complexo... o clã tentou te matar... - Vejo ela fechar os olhos de novo.

— Ela inalou muita fumaça... não deveríamos levar até pro hospital? - Perguntou Hayley.

— Davina nos mataria se levássemos ela pra lá. - Respondi ela.

— Por que?

— O que acha que vamos dizer quando perguntarem o que houve? "Ah, um clã de bruxos vingativos colocou fogo na casa dela na intenção de matá-la"?! É por isso que não podemos levá-la e ela sabe disso. - Disse Klaus.

— Melhor levar ela lá pra cima então. - Falou Hayley. Pego Davina no colo novamente e levo ela para o quarto de hóspedes, coloco ela na cama e me sento nos pés da cama.

— Você me deu o maior susto... - Disse baixinho. — Não poderia te perder. Não aguentaria.

(Algumas horas depois)

Davina

Acordo com dor de cabeça e abro meus olhos, percebo que não estou no meu quarto então me lembro do que aconteceu. Me sento na cama e logo vejo Kol entrar no quarto.

— Ei, você tá bem? - Ele pergunta e me entrega uma bolsa de gelo.

— Estou... obrigada por ter me salvado. - Pego a bolsa de gelo e coloco na minha testa.

— De nada... - Ele se senta na cama ficando de frente pra mim. — Sabe que posso fazer esse machucado sumir em um instante né?

— É, seu sangue, eu sei... mas não precisa, é um machucado besta, logo vai melhorar. - Ele fica me olhando sem dizer nada, confesso que queria muito abraçar ele. — Sobre a conversa, será que podemos ter ela outra hora? Acho que não estou no clima...

— Claro... Rebekah foi a sua casa ontem, não tinha ninguém por perto.

— Acho que não vão aparecer por agora, já que falharam em me matar.

— Davina, sabe que vai ter que ficar aqui, não sabe? Não só porque sua casa está destruída, mas também porque não pode ficar sem proteção depois do que houve. - Ele parecia preocupado mesmo.

— Eu sei...

— Então vai ficar sem tentar me bater ou algo me convencer a te levar pra outro lugar? - Ele perguntou erguendo a sobrancelha.

— Eu não queria ficar aqui, mas estou sem soluções sabe... melhor eu ficar aqui do que em qualquer outro lugar que eles podem colocar fogo, e eu sei que vai tentar me manter segura do mesmo jeito. - Disse olhando ele e pude ver ele sorrir.

— Okay, eu vou descer... - Ele se levanta. — Resolver algumas coisa com o Elijah e Nik. - Ele saiu do quarto e antes mesmo de fechar a porta, Rebekah entrou com umas malas na mão.

— Você parece bem... - Disse ela.

— Eu estou.

— Sabe quanta sorte você teve com o incêndio?! - Ela diz animada e eu ergo uma sobrancelha. — Essa frase saiu errada. Eu quis dizer, você deu sorte porque eu cheguei a tempo e consegui entrar no seu quarto e pegar suas roupas. - Ela sorriu depois que terminou a frase e eu dei um pequeno sorriso também.

— Obrigada. Você não viu ninguém mesmo?

— Não, devem ter fugido. Mas seja lá quem for, não vai durar muito.

— Eu espero.

— Vai me dizer como Kol estava na sua casa?! - Ela me perguntou animada.

— Eu liguei pra ele e ele ia na minha casa pra gente conversar, e eu dei sorte que ele chegou e você sabe, me salvou.

— Isso é tão lindo... quer dizer, não a parte que você quase morreu, mas sim, a que ele te salvou, você não sabe o quanto ele estava nervoso, desesperado com medo de você morrer. - Ela disse aos suspiros.

— Mesmo?

— Sim. E aí, vocês conversaram?

— Não...

— Entendo... vou sair pra deixar você se trocar.

— Tá bem.

Girl Back To New Orleans: "The Vankuks" [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora