Não confio nela

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Kol

Hope estava parecendo se divertir, parecia feliz em meio aqueles brinquedos, Davina tinha jeito com criança, tenho que admitir.

— Ela gosta de você... - Disse a ela.

— Parece que sim. - Ela disse me olhando depois olhou para Hope sorrindo.

Escuto um barulho lá fora.

— Fica aqui, pode ser alguma bruxa. - Disse a Davina e me levantei, indo até a saída do complexo. Vejo Palloma, ela estava com uma mordida no pescoço que provavelmente tinha sido feita por um vampiro e estava cheia de sangue.

— Ela surgiu do nada... - Disse um dos vampiros que estava vigiando o complexo.

— Kol... - Ela veio até mim quase caindo, parecia fraca. — A...i. - Ela estava gemendo de dor. Palloma quase caiu, mas eu a segurei.

— Ei, como isso aconteceu? - Perguntei ainda segurando ela.

— Uns... uns vampiros me atacaram... me ajuda. - Não podia deixar ela aqui, entrei com ela para o complexo e logo Davina nos olhou confusa.

— O que aconteceu? - Perguntou e se levantou.

— Ela foi atacada por vampiros. - Palloma se soltou e caminhou até o sofá, sentando no mesmo.

— Por que atacariam uma humana? - Ela olhou pra Palloma. — Você é humana, né?

— Claro que sou... não entendo... por que eu? O que eu fiz? - Palloma parecia confusa também, mas Davina parecia não se comover.

— Se você não sabe, imagine nós. - Disse Davina.

— Kol, e se me matarem?... - Disse ela me olhando.

— Calma, não vão... devem ter te confundido ou algo assim...

— Esta tudo doendo.

— Por que não te mataram? - Perguntou Davina.

— Não sei, está bem?! - Ela pareceu se irritar, o que fez Davina revirar os olhos.

— Eu vou levar Hope lá pra cima, a coitada vai ficar traumatiza com tanto mi mi mi. - Tive que segurar o riso, Davina não tinha gostado dela e parecia estar com ciúmes.

Davina

Pego Hope no colo e subo as escadas com ela, entro no "meu quarto" e coloco Hope em cima da cama, ela estava brincando com um urso ainda.

— O seu tio me irrita as vezes. - Me sentei na cama e disse olhando pra ela. — E aquela garota parece ser uma fingida... - Disse pensativa. — Talvez seja ciúmes... ou talvez não. - Olho pra Hope e rio. — Mas você não entende isso... - Passei a mão por seus cabelinhos.

Não passou muito tempo e eu pude ouvir a porta se abrir.

— Me explica o que está acontecendo, quem é aquela lá? - Disse Hayley ao entrar.

— O nome dela é Palloma. - Revirei os olhos. — Amiguinha do Kol, parece que foi atacada por vampiros.

— Se ela foi atacada por que ela está intacta?

Girl Back To New Orleans: "The Vankuks" [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora