Girl Back To New Orleans: "The Vankuks" [2]

O começo do fim

Davina

— Não é nada... - Menti.

— Davina. - Rebekah me olhou com um olhar de "fala".

Eu não queria falar daquilo, mas elas pareciam preocupadas e uma hora ou outra iriam saber.

— Brandon veio aqui... - Desviei o olhar. — Ele queria saber porque eu tinha sumido... - Dei um pausa. — ... eu inventei uma desculpa, e ele me chamou pra sair. Eu não podia, e disse pra ele... mas aí... - Abaixei a cabeça.

— O que aconteceu, Davina? - Escutei a voz de Hayley.

— Ele ficou diferente, eu não conhecia ele... e, me agarrou a força... - Deixei uma lágrima cair. — E...

— Ele te... - Interrompi Rebekah.

— Não... Kol chegou a tempo. Mas se não tivesse chegado, ia ser horrível.

— Meu Deus... - Disse Hayley. - Eu sinto muito... mesmo.

— Eu também... - Ouvi a voz de Rebekah. — Droga! Eu convidei ele pra vir aqui aquele dia.

— Não foi sua culpa. Só não conhecíamos ele. - Disse eu e olhei pra elas.

— Enfim, agora que ele tá morto não faz diferença.

— Ele não está morto.

— Como? Kol chegou... - A loira parecia indignada. — Por que ele o deixou vivo?

— Ele ia matá-lo... mas, por mais nojento que Brandon fosse, a morte seria boa demais pra ele.

— Então ele não o matou por sua causa... - Presumiu Hayley.

— Meu irmão mudou mesmo... antes ele teria arrancado a cabeça daquele idiota. - Disse Rebekah e eu me levantei.

— Parece que ele mudou mesmo então...

— Tudo por uma certa garota... uma bruxa que roubou seu coração. - Disse como se estivesse lendo um livro. — Poético, não é?!

— Verdade. Como Romeu e Julieta. - Completou Hayley.

— Eu odeio vocês. - Disse e não pude evitar em dar um sorriso de lado.

— Sabemos. - Disse Hayley.

O resto da tarde passou "tranquilo", o que me deixou irritada. Se está tudo tão calmo, é porque tem algo por vir.

Sai do meu quarto e fechei a porta, eu não aguentava mais ficar quieta, sem notícias. Assim que desci as escadas, vi a Palloma.

— Davina... como está? - Disse ela ao me ver.

— Bem... - Terminei de descer o último degrau e fiquei de frente a ela.

— Que bom... deve ter sido horrível o que passou. Quer quiser, como é ficar entre a vida e a morte? E ainda sem poder fazer nada? - Eu realmente não gostava dessa garota.

— Não me lembro muito bem. - Queria fugir daquele assunto.

— Frio? Escuro? - Parecia que ela sabia, e aquilo me deixava irritada.