Capítulo 30

837 39 1
                                    


Eu me aproximei dela que se levantou da cama agarrando minha cintura com uma das mãos enquanto a outra passeava pelo meu pescoço e minha nuca. Me agarrei ao seu pescoço e beijei seus lábios, mordi e puxei seu lábio inferior arrancando gemidos dela. Ela prendeu a mão nos meus cabelos e grudou mais ainda nossos corpos aumentando o calor do meu corpo. Desceu a boca pelo meu pescoço, eu já desabotoava minha blusa abrindo um caminho maior para que a boca dela passasse.

Dani:- Gostosa! Como eu amo esse corpo.

Eu:- Hum... Delícia, eu amo seu toque. Ela me arrastou até a cama se despiu e tirou o resto das minhas roupas. Encaixou a coxa entre minhas pernas e dobrou o joelho. Começou a se esfregar na minha coxa fazendo um vai e vem lento, dizia coisas no meu ouvido e pedia desculpas o tempo todo pelo tapa que me acertou. Ela parecia ter uma fome inacabável de mim.

Dani:- Eu te amo. Ela me penetrou, eu estava exausta mas a queria o quanto pudesse ter e naquele momento podia tê-la sem descanso. Depois de tudo ela deitou a cabeça no meu peito e chorou.

Eu:- Porque você está chorando amor?

Dani:- Eu não me perdoou por ter te batido.

Eu:- Mas eu já perdoei, esquece isso por favor.

Dani:- Impossível, eu sinto nojo de mim mesma.

Eu:- Para Daniela. Foi um erro, mas até as pessoas perfeitas erram.-resolvi fazer uma gracinha-Por exemplo eu, sou um ser perfeito, mas ja deixei a toalha molhada em cima da cama. Ela riu e eu me senti aliviada.

Dani:- Você não existe mesmo, consegue deixar tudo mais leve. Rolei com ela na cama e fiquei por cima, enchi ela de beijos.

Eu:- Você que não existe, eu te amo tanto já não me imagino sem você.

Dani:- É bom não imaginar mesmo porque até o fim da sua vida serei eu ao seu lado e mais ninguém. Ela me beijou e eu cantarolei no seu ouvido.

Eu:- "Depois de você, os outros são os outros e só"(Kid Abelha- Os outros).

Ela me apertou contra o seu peito e ficamos assim em silêncio por um longo momento, ouvindo as batidas ritmadas e sincronizadas dos nossos corações. Me lembrei da aflição de Dona Josy.

Eu:- Acho melhor você ir falar com a sua mãe, ela estava aflita e depois dos gritos esse silêncio, não fará bem a sua mente.

Dani:- Você tem razão. Vou lá falar com ela. Dani se levantou, se vestiu e desceu, eu aproveitei para tomar um banho. Dani voltou animada me gritando.

Eu:- Estou no banho amor.

Dani:- Sai logo quero te contar uma coisa. Sai e ela estava radiante.

Eu:- O que foi amor?

Dani:- Amanhã vamos assistir uma corrida de motocross.

Eu:- Não sabia que você gostava de motos.

Dani:- Na verdade, um amigo meu de infância estará competindo e é por isso que estou assim.

Eu:- Hum... Amigo?- ciúmes- de infância?

Dani:- Que foi? Tá com ciúmes?

Eu:- Não mesmo.

Dani:- Sei. Então, nós vamos né?

Eu:- Claro que vamos. Se meu amor quer ir eu vou com prazer. No dia seguinte estávamos de pé às 9:00hs em ponto, a corrida começaria às 10:00hs. Chegamos no local da corrida e logo Dani avistou Henrique(o tal amigo de infância), ele era lindo, moreno dos olhos claros e cabelos lisos, me deu até um certo ciúmes de vê-lo abraçando a Dani e suspendendo-a no ar. Nos apresentamos e a corrida começou. No meio de um salto um dos participantes perdeu o controle da moto e veio em direção ao público, acabou me atingindo. Não me lembro de muita coisa, só me lembro de Dani gritando meu nome e chamando o socorro. Acordei no hospital, Dani me olhava com os olhos cheios de lágrimas.

Razões para não se apaixonar por mim - ROMANCE LÉSBICOOnde histórias criam vida. Descubra agora