Goodbye, My Love × Markhyuck

O Dia Final

  Mark foi o primeiro a acordar.

A primeira coisa que sentiu foi o cheiro do shampoo de Donghyuck. Em seguida, foi a sua respiração batendo em seu peito nu. Mark suspirou aliviado, a respiração de seu namorado era o que ele mais queria sentir naquele dia.

Pegou o celular para olhar as horas, tomando cuidado para não acordar o outro com a claridade. 9 horas da manhã. Ele se lembrava de ter dormido às 2 da madrugada, decidiu que dormiram o suficiente para começar o dia.

— Hyuck — chamou baixinho, enquanto o chacoalhava com delicadeza — Hyuck, já tá na hora.

— Hm? Hora do que? — Ah, como Mark amava escutar a voz rouca de sono de Donghyuck.

— De levantar. Vamos aproveitar o dia, amor.

— Quero dormir, Mark, a cama tá boa. Você beijar meu pescoço não vai me convencer a levantar, só vou ficar de pau duro.

— Hyuck, é nosso primeiro dia como namorados, vamos aproveitar esse dia um pouco.

— Saber disso me deixou com o pau bem duro.

— Desisto de você.

— Calma, Mark, é brincadeira. Olhe eu fora da cama, já levantei — Mark tornou a o olhar e sorriu por ele realmente ter levantado — Mas te ver sorrindo e pelado realmente me deixa duro.

— Hyuck, só se arrume pra gente tomar café.

Em meio a provocações e mais brincadeiras, eles se vestiram, escovaram os dentes e saíram do motel, se deparando com o dia ensolarado, quente e de céu bem azul. Mark comentou que nunca tinha visto um dia tão bonito quanto aquele e prestou atenção em todos os gestos e feições que Donghyuck fez ao respondê-lo. O mais novo parecia tranquilo, leve como nunca visto antes, sem nenhum fingimento. Mark suspeitou que ele esqueceu-se do dia em que estavam e esperou que ele realmente tivesse esquecido. Pelo menos não passaria as horas triste e ansioso. Pelo menos ele aproveitaria de verdade.

Donghyuck era o que melhor conhecia o lugar que estavam. Ele levou Mark à uma padaria que estava entre suas favoritas por ter os rolinhos de canela mais gostosos que ele já comeu na vida. Donghyuck comprou 4 para dividir com Mark, que encarou assustado os grandes doces e os waffles, as tortas doces e os cappuccinos que tinham comprado. Pensou que não iam aguentar tudo aquilo, mas no fim se satisfizeram sem problemas. Aqueles também foram os melhores rolinhos de canela que Mark comera na vida.

Depois de passarem uma hora na padaria, eles foram caminhar pelas ruas largas e vazias, em relação à cidade onde moravam. Andavam de mãos entrelaçadas e ouvindo o som da voz e risada um do outro. Era simples, mas era o que eles sonharam por muitos meses. Donghyuck sentia-se até melhor do que os ganhadores da loteria. Eles nunca saberiam como era tocar Mark Lee enquanto o fazia sorrir e, para Lee Donghyuck, isso era a maior riqueza do mundo.

As horas passavam sem mesmo eles notarem. Nem mesmo o Sol dava a dica de que o dia escorria dentro da ampulheta de areia. Para eles, o tempo congelara. Havia apenas os dois em um pequeno mundo. Mark jurava nunca ter tido momentos tão bons quanto os que ele estava tendo ali. Mark não queria que o dia acabasse. Mark sempre soube que estava perdidamente apaixonado por Donghyuck, porém descobriu que estava ainda mais do que pensava.

E Donghyuck... Este realmente esqueceu do que o atormentou por 10 dias.

Não havia maior prova de amor do que essa.

E sem eles notarem, o dia estava dando lugar à noite. O casal saiu de uma sorveteria nova e continuaram a caminhada que fizeram durante o dia todo.

— Eu vou trazer seu pai aqui antes de irmos embora — Donghyuck dizia — Esse sorvete de banana é muito algo que ele gostaria.