capítulo 34

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Ele deveria ter recusado aquela carona, não queria ouvir tais palavras sobre Marc、sim, Joyce o detonou. Dizia que era o garoto que queria cortar contato, que não queria mais papo com Thomas.
- Se ele realmente te amava, ele não teria ido embora. Essa foi a frase mais simples que Joyce proferiu, mas a de maior impacto para Thomas, o garoto estava como um zumbie, não dormia direito, comia qualquer coisa e estava na complexidade da solidão.
- Não, pode ter acontecido alguma coisa coisa ele, sei lá, ele tem seus motivos para não me ligar ou mandar mensagem. Thomas queria acreditar nisso, nas suas próprias palavras, mas já não era o suficiente, as entonações de sua voz mudavam com o tempo assim como os ditados de cuidado, Thomas era um alvo fácil para acreditar na esperança, mas ela já não era suficiente.
- É nisso que você quer acreditar Thomas, na mentira.
Thomas foi tomado pelo silêncio, não queria dizer mais nada, não queria mais se enganar. Lembrou de Marc sorrindo para ele, e em um exato momento percebeu que seu namorado poderia muito bem tê-lo esquecido e agora sorria para outra pessoa.
- Ele pode estar amando outro.  Joyce continuo enquanto dirigia olhando para a estrada que se seguia, ela estava pensando em ir para sua casa, levar sua vítima e enfim ataca-la.
O silêncio continuou, e então as lágrimas nos olhos de Thomas começaram a sair, ele tentou disfarçar mas foi surpreendido quando Joyce passou o dedo para secar aquela água de tristeza, mesmo olhando para frente ela conseguia passar a mão e acariciar Thomas em momento de tristeza.
- Não fique assim, lembra que já sofri pelo June. Hoje em dia eu o superei, agora gosto de outra pessoa. Acho melhor você esquecer esse garoto, se ele já te esqueceu, esquece ele.
- Tá bom.
Thomas decidiu em ser alguém melhor, e não sofrer, estava certo que Joyce agora poderia consola-lo.

O caminho que se seguiu e a chuva que caía se tornava forte, agora Thomas dormia no banco de passageiro enquanto Joyce dirigia com um sorriso de vitória em seu rosto.

*

Dois dias se passaram, e então o celular de Den tocou violentamente o fazendo despertar de um sono profundo, o sonho que o garoto tinha era sobre June beijar Liun, e virar o rosto para ele dizendo que o garoto era só dele, um súbito ódio por June estava sendo formado aos poucos, Den se sentia estranho porque sabia que Liun nunca teria nada com June, mesmo sabendo que ele também não tem nada com seu novo amor, se sentia confuso mas com plena certeza que era ciúmes.
Den levantou com preguiça e pegou o celular、 era Marc.

- Alô?
- Den、tomas ainda não respondeu minhas mensagens.
- Calma, ele vai responder, deve está sem celular.
- Ele não atende minhas ligações também.
- não se preocupe Marc. Ele deve está bem, você vai conseguir falar com ele.
- Den, por tudo que é mais sagrado, você pode me ajudar?
- Sim, o que quer que eu faça?
- vai na casa de Thomas por mim, fala com ele, explica minha situação.
Den ficou calado por um momento, não sabia como forçar barra com Thomas, já que os dois não tinham um elo tão forte de ligação.
- Vai fazer isso por mim?
- Vou sim, vou chamar o Liun para ir comigo.

Em um breve momento uma buzina assou lá fora, Den levantou, olhou pela janela de vidro e se deparou com o carro de Liun.

- Ah, Liun já está lá fora buzinando.
- Esse cara te ama.
- Não, já falei que somos amigos.
- Para Den, hoje você precisa falar com ele, faz isso enquanto vai na casa de Thomas.
- Ok ok, vou tentar.

Enquanto Den conversava com Marc no celular, trocava de roupa rapidamente, usando um modelo mais ousado、camisa regata para mostrar um pouco seu novo corpo. 
Os amigos se despediram, Den escovou os dentes e saiu para o encontro de Liun.  Quando o garoto abriu a porta do carro para entrar, viu a imagem do homem dos seus sonhos, Liun estava com um penteado diferente, estava mais ousado, comportado, e suas roupas eram sensuais assim como as de Den. Estava quente e usar camisas regatas era importante.
- Gostou do meu penteado novo?
- ficou legal em você, não vou mentir.
Den sentou e colocou o sinto, olhou para Liun que o encarava profundamente.
- Preciso que me leve a um lugar...
- haha, eu preciso te levar antes em outro lugar, escolhi especialmente para você, e vai ser muito bom só nós..
- Liun, preciso que me leve com urgência na casa de Thomas.
- Thomas, o namorado do seu amigo?
- É, preciso saber se ele está bem. Por Marc.
- poxa, eu tinha esquematizado umas paradas para a gente.
- Liun、 eu prometo que serei todo seu depois que resolvermos isso, mas me leva lá por favor. Den não se tocou que falou algo tão forte para Liun, o garoto ficou muito excitado com aquelas palavras, não sabia se conseguiria disfarçar sua ereção.
- tudo bem então、 vamos para casa de Thomas.

Chegando na casa de Thomas, Liun acompanhou Den até a porta、e os dois foram surpreendidos com um homem super formal.

- Desculpe o incômodo senhor, mas estamos procurando nosso amigo, Thomas. Ele se encontra?
- Sou o Pai dele, mas lamento dizer. Meu filho saiu e deixou o celular em casa. Cheguei agora aqui e não sei se ele saiu hoje ou ontem. Ele deve estar com aquele amigo dele, o Marc.
- Ah! Obrigado senhor. Foi um prazer.
- o prazer foi meu. Disse o homem se virando para entrar.

Depois que Liun e Den entraram no carro ficaram parados pensando onde estaria Thomas, será que ele estava bem?
O celular de Den novamente e quando o atendeu ouviu a voz de Marc
- Ele não está em casa né?
-Não, como sabe?

-Acabei de ver uma postagem da Joyce. Ele está com ela.

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