#VAMOSSAIR?

Capítulo 17

-Liun, eu gosto de você!  Mas é como amigo...  Você ainda está decepcionado comigo?
- Olha... Estou superando isso, então não vamos falar mais a respeito pode ser?
- Liun! Por favor...
- Já falei, está tudo bem, vamos esquecer isso.
Joyce encarou o garoto por um bom tempo, esse estava tentando disfarçar a indignação por passar por tudo isso.
Liun finalmente depois de minutos parado em um canto silencioso do refeitório,com as mãos no bolso, diz:
-Você ainda vai querer ser a garota propaganda do nosso projeto?  Está bem próximo, vai ser mês que vem...
- Sim, eu já tinha concordado, talvez seu amigo não queira mais que eu seja...
- Ele quer, ele não se importa na verdade, June só quer terminar logo esse projeto maldito do Colégio.
- E você?  Se importa se eu continuar no projeto?
- Joyce, por mim tudo bem.

Não foi a vergonha de Liun explícita por demonstrar que ainda gostava de Joyce, mas sim um assobio que rompei o momento de conversa dos dois, era June que já impaciente pedia através de gestos com a mão para o amigo voltar logo.
-É... vou voltar, preciso conversar com June ainda.
-Tudo bem, eu também estou de saída, preciso resolver alguns problemas na secretaria. Joyce passou um pouco de seu cabelo para de trás da orelha e saiu sem olhar ou dizer mais nada.
Liun seguira novamente para a mesa onde estava seu amigo, este por sua vez mostrava ódio por ver o próprio Liun que sofreu por Joyce, conversar com ela novamente, mas ele não podia falar ou fazer nada.
-Ela vai ficar com você?
-Não, ela só disse que seríamos amigos, assim como te falei.
-Que idiota essa garota, odeio isso.
- June, Você ia me dizer algo? Apesar de Liun querer falar mais sobre Joyce, ele também estava muito curiosos para escutar sobre o que exatamente June queria dizer.
-Ia não, vou... mas você tem que me prometer que não vai dizer a ninguém, e que não vai sentir nojo de mim.
-Nojo de você? Que tipo de assunto é esse para sentir nojo de você?
- Não sei, me sinto estranho as vezes.
Liun então percebeu que provavelmente June falava sobre o os sentimentos de Den. Ele queria muito entender seu amigo, mas também não gostava nenhum pouco de ver Den sofrer como vira esse sofrendo.
-Hey June, antes de dizer, quero te dizer algo sobre isso também. Liun queria falar, dizer que não queria ver Den triste, que era para June cuidar do garoto.
-Me dizer algo sobre isso? Ah, então você percebeu não é mesmo?  Disse June sem graça, mal conseguia encarar seu amigo nos olhos.
-Sim, eu sei amigo. Não se preocupe com isso, eu não me importo. Mas você tem que saber agir de forma certa, vou te dizer o que sei.
-Calma Liun, deixa eu falar primeiro, quero exclarecer meus sentimentos. Disse June agora com toda confiança do mundo.
- Tudo bem, então diga.
-Eu...
-Voce?
- Eu estou...apaixonado.
-Sério? Por quem?
- É meio estranho, mas... é por um garoto.
- Um garoto?  "Então significa que Den sofre a toa?" Pensou Liun, "os dois se ama?"
-Sim, um garoto.
-Legal amigo, Não te julgo. Mas, quem é esse garoto? É quem estou pensando?
- Em quem você está pensando?
- primeiro me diz quem é...
- Ok ok...  não ria.
- fala logo June.
- É um calouro...
- Sim, eu sabia que era um calouro então, só diga o nome agora.
-Thomas.
-QUE?
- É, Thomas, aquele garoto que foi com a gente para a praia...
-Mas, Tem certeza?
-Tenho, Por que? Den se sentiu estranho em falar aquilo para o amigo, queria simplesmente voltar no tempo e não dizer isso, porém já era tarde.
-Não, por nada.
Liun se sentiu traído, ele jurava que a pessoa a qual June amava era Den, porém se enganara, agora faz todo sentido.
-Você já sabia mesmo?
-ah... não, na verdade eu não sabia de nada, só estava brincando. Liun olhou para a mesa onde Den e seus amigos já se levantavam para sair, vou que esse garoto por mais que sofresse de amor por June, estava ali, rindo e fingindo que nada estava acontecendo, Liu queria muito ajudar Den, mas sabia que não poderia mudar a mente se seu amigo, ainda mais agoea sabendo que ele gosta de outra pessoa.
-O que você vê de legal naquela garoto?
-Liun, eu não sei... apenas me sinto atraído por ele,  simplesmente assim, mas sinto que não é só isso, queria dar carinho a ele, algo do tipo.
- sei, Bom, eu não tenho nada para dizer, se você gosta,então corra atrás, mas... e o Den?
- ahnm? O que tem o Den?
Liun se embolou na hora de pensar bem no que iria falar, não lembrava que o amigo Não sabia sobre a paixão de Den por ele.
-Ahh! Lembra que perguntei porque ele não estava sentando com a gente? Era esse assunto, mas esquece isso, esquece.
- Tudo bem... Disse June levantando, o intervalo acabou.

*

-A gente deveria matare essas ultimas aulas e ir logo para minha casa.  Disse Thomas com a maior preguiça do mundo.
-Você não pode ficar matando mais aula, pensa bem... suas notas estão caindo. RUM! Disse Marc dando uma encarava forte para seu namorado.

Os Três andaram no corredor durante um bom tempo até chegarem no portão. O objetivo era voltar para as salas, mas Den não estava afim de continuar estudando por hoje, então implorou para Marc.
-Obrigado por entender que não estou afim de ficar aqui na escola. Disse Den.
-Só aprovei porque você está realmente triste e cansado.

Os três saíram da escola, e foram para a casa de Thomas, dessa vez foram de ônibus para não chamar muito a atenção.
Chegando lá, Den se assustou com o tamanho sa mansão, era enorme comparada com sua casa.
-Nossa que casa linda. Elogiou.

Thomas era bombadinho, cara de encrenca, mas ele era uma pessoa dócil, e Den aos poucos vai percebendo esse tipo de pessoa que seu novo amigo é.
Marc já conhecia a casa de Thomas, ia para lá toda semana, ele os guiou para o enorme quarto de Thomas, onde tinha uma enorme TV.
- Vamos jogar o que? Perguntou Den.
-Pode escolher ,já que é sua primeira vez em meu quarto.
- O que acha esse de corrida gente?
- Escolheu um bom para início de jogo! Muito bom, pode ser.

Passaram-se 4 horas, e os meninos mantinham o vício de jogar. Thomas pedia de tempo em tempo para que a empregada preparasse petiscos para comer durante as partidas, Den adorou tudo aqui, e continuava jogando loucamente. Eles revesavam então era algo mais fácil, sem brigas ou tumultos.

"Triiiins~" a campainha tocou, algum dos empregados abriu a porta.
-Thomas está?
-Sim, qual o seu nome? Perguntou a empregada.
-Meu nome é Liun, e esse é o June, viemos ve-lo...